Helloo, people!!
Esses dias andei pensando em escrever algumas coisas que estou aprendendo na faculdade, e fazer um semanário sobre. Acho que conhecimento nunca é demais e como este é um blog pessoal cai super bem falar um pouco das minhas pieces!
O que o estudo dos gêneros faz:
Andei estudando algumas
páginas do livro A Criação Literária - Poesia de Massaud Moisés para apresentar
na sala de aula na faculdade sempre fico nervosa para falar na frente e olha que é toda sexta que isso acontece. O assunto que abordamos em Teoria da Literatura I
foi sobre gêneros literários. Confesso que comecei a ler só por ler mesmo, por
obrigação em decorrência da exposição que deveria fazer na aula, mas algo no
conteúdo me chamou a atenção e decidi compartilhar visto que é um tema super recorrente.
Massaud falou
que: o gênero não é um fim e sim o meio. Não é por meio do gênero que se escreve.
Parece bastante óbvio e claro isso. Mas é um erro que cometi e que talvez,
algumas pessoas que estão começando ou por costume e desleixo não percebam e
cometem o erro assim como cometi. Um exemplo claro foi quando decidi escrever um
livro de terror. Eu tinha uma estória na mente, mas fui adaptando-a para se
encaixar no que o gênero requeria. É claro e está bem claro que o gênero de
terror, por exemplo, exige certos conceitos a serem obedecidos, é preciso
respeitar no que se delimita o terror, no entanto o que deve ser visto é que o gênero
é para a obra e não o contrário.
Então vocês devem
estar pensando que há inúmeras regras a serem seguidas para enquadrar a obra
num gênero, mas não é assim. Os gêneros não são leis nem regras físicas, mas
categorias relativas das quais o escritor se move à vontade, são instrumentos
que os escritores dispõem para ver a realidade do mundo. É claro que também não
se deve usar a falta de senso e dizer que fez um conto se na verdade o que tu
escreveu foi uma epopeia ou uma fábula ou um prosaico, por exemplo. Não tem cabimento e nem
lógica. É nisso que a regra se aplica. Nada mais. Os gêneros seriam estruturas
complexas assumidas pelas palavras no ato de captar a heterogeneidade.
É claro que há
muito mais o que falar, mas vou deixar por isso só. Acho que cada vez mais que a gente lê, escreve e faz tentativas aprende, que foi o que aconteceu com o meu livro: Os Segredos de Afternoon Fall.
Bem, por hoje é só, people!!
Beijin...
Oi, Alana!
ResponderExcluirCurti muito o post.
Para falar a verdade, eu só sei distinguir os gêneros literários básicos. Agora, não me pergunte a diferença entre crônica e conto hahahahha
Beijos
Balaio de Babados || Participe da promoção Natal do Babado
Oi, Alana! Tudo bem? Eu adoro conhecer, estudar e e ler vários gêneros literários. Acho muito interessante o fato de cada qual ter sua peculiaridade. Quando decidi me aventurar na escrita, resolvi somente contar minha história, não liguei muito para qual gênero ela se encaixaria. Adorei o post! :)
ResponderExcluirAbraço
http://tonylucasblog.blogspot.com.br/
Olá,
ResponderExcluirVocê é estudante de letras, acho que já tinha visto isso em seu perfil, mas só agora parei para pensar no que isso realmente significa sabe? É incrível o fato de você se disponibilizar para falar do que aprende e gosta. Essa coisa de fim e meio me lembra Sobre a Escrita do King, livro que amo e acho que você iria adorar igualmente. Enfim, gostei muito do post.
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com
Oi Alana, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei esse seu texto e confesso que não sei muito sobre gêneros, até com os básicos eu acabo me confundindo um pouco hahaha
Deve ser muito gostosa essa faculdade, ainda mais pelo fato de você escrever seus livros e tal, né?!
Gostei bastante do texto e da ideia, acaba ajudando a gente a entender melhor as coisas, também :)
Beijinhos
Nunca tinha parado pra pensar nisso, mas é bem verdade. O gênero é moldado de acordo com a reação que provoca no leitor, nós não precisamos necessariamente conduzí-lo a isso. É algo complexo até na verdade hahaha
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tem resenha nova no blog de "Tempestade de Areia", vem conferir!
Olá, Alana.
ResponderExcluirAchei bem interessante a questão que você trouxe aqui no blog. Eu já li livros que não consegui encaixar em um gênero específico. Acho que é isso mesmo, o autor tem que escrever e depois ver o gênero e não tentar encaixar a história ao gênero hehe.
Blog Prefácio
Nossa, estou chegando aqui agora e já dou de cara com um post tão maravilhoso como esse, amei você abordar um assunto que está estudando na faculdade de uma forma tão deliciosa para qualquer um ler, entendi seu ponto de vista, concordei com ele, me abriu a mente para pensar em outras coisas, muito obrigada por se disponibilizar a fazer um post como esse, parabéns, de verdade!
ResponderExcluirNem preciso dizer que estou adorando seu blog <3 Ganhou mais uma leitora, hahaha.
Criei um blog, recentemente, para falar sobre cinema e artes no geral, se puder dar uma olhadinha significaria muito para mim: http://cineleva.blogspot.com.br/ :)
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirQue post interessante<3 vou criar dois "gêneros": amei / não amei. ahaha
Não gosto muito de classificar livros por gêneros, pois em alguns casos é limitar.
@saymybook
saymybook.blogspot.com
Oie Alana =)
ResponderExcluirÓtimo post para quem está pensando em ser escritor ou é apenas curioso mesmo rs... Alguns estilos são parecidos e é fácil a gente se confundir mesmo.
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
Olá, Alana. Tudo bem?
ResponderExcluirEssa coleção de Massaud Moisés em si já é maravilhosa, mas o que não será esse parte da poesia? Ainda lerei!
Lembro de ter lido alguns textos dele dessa coleção e foram eles que embasaram várias de minhas pesquisas quando a proposta era escrever sobre literatura marginal (de maneira geral). Me inquietava, principalmente, o fato dessas literaturas serem encaixadas somente nessa categoria e levantamos em sala um debate maravilhoso sobre Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus, ser estudado somente como literatura marginal no lugar de estudá-lo também como o diário (até mesmo como um livro de contos, visto que os relatos de cada dia podem ser lidos separadamente) que realmente é.
Tudo isso, concluímos, por serem algumas literaturas mais prestigiadas do que outras da mesma forma que acontece com os gêneros. Qual o motivo de alguns serem trabalhados em sala e cobrados em vestibulares enquanto outros não?
No Brasil ainda temos muito o que desmistificar e começar esclarecendo que um mesmo texto pode ser lido de várias formas já é um bom começo. Ao contrário do que muitos ainda pensam as palavras não servem para aprisionar e sim para libertar! <3
Enfim, talvez tenha fugido um pouco do assunto mas é que essas questões sempre me inquietam...
Um beijo!
Crônica sem Eira
"gênero não é um fim e sim o meio. Não é por meio do gênero que se escreve." eu não entendi essa parte, será que você poderia me explicar?
ResponderExcluirEu entendo que, se para o autor, o gênero é um meio, é por meio do gênero que se escreve.
Lembro muito bem dos milhões de contos que se tornaram cronicas conforme ia escrevendo, ou quando tinha que fazer resenhas e só conseguia vomitar resumos hahaha O gênero se molda conforma a fluidez do autor, foi algo que eu percebi com o tempo, mas olha, eu sou apenas uma pirralha que mal começou a vida, vai que com o tempo minha opinião muda drasticamente? Pode acontecer, né
fairyfromerin.blogspot.com.br