agosto 28, 2015

Minhas Impressões da Série Gotham

Minhas Impressões da Série Gotham

agosto 28, 2015

Minhas Impressões da Série Gotham

    Helloo people...
  Há um tempo fiz um post da meta de leitura do mês de agosto e preciso afirmar agora que estou fracassando horrendamente. Estive bastante ocupada... assistindo. Ehehe. Essa não era a resposta certa, a verdade é que fiquei assistindo mesmo e cuidando de uns assuntos literários. Em suma, não li quase nada, só cheguei até a página 116 de A Caçada. Não, eu não vou desistir, vou ler, o livro é bom demais e interessante, mas não vou ler do jeito alvoroçado que sempre leio. Tipo, eu não passava três dias com o mesmo livro. Esses dias estive assistindo séries, dentre elas: The Originals, Undateable e Gotham.
Vou falar um pouco das impressões dessa última que foi novata; até porque as outras eu já acompanhava há um bom tempo. Amo The Originals. Joseph Morgan atua bem demais e é o melhor híbrido ever . E Undateable é simplesmente a melhor comédia que acompanho até agora. *-*
Enfim, eu tinha começado a acompanhar Gotham certinho, mas eu estava um pouco atrasada com outras séries, tipo, uma temporada atrás, e precisava colocar em dia. Outro ponto, eu tinha estancado no episódio três por um motivo: eu geralmente mudo de ideia bem rápido e às vezes eu gosto e outros dias eu não gosto. Foi o que aconteceu. Quando Gotham começou eu amei, mas depois de dois episódios fiquei enjoada e sem vontade continuar, tinha tanta série aparecendo, e eu queria assistir e também queria ler os livros atrasados, eu queria fazer um monte de coisa ao mesmo tempo e não deu certo.
Mas nesses dias fui colocar o seriado em dia. Ainda não terminei a temporada, mas estou assistindo todo dia assiduamente. É muito boa, cara! Nem sei porque demorei tanto para assistir. É cheia de ação, tem histórias interessantes e eu amo Jim e Harvey. Também gosto muito da Fish Mooney. Eu realmente queria que ela passasse por cima de Falcone, mas Penguim estava lá sendo um pilantra.
Achei super genial o que ele fez. Brincando com os dois lados. Agora que ele destruiu os planos da Fish eu quero que ele se ferre um pouquinho também porque pelo que aconteceu até agora, tudo foi planejado por ele mesmo. Estou super amando conhecer esse universo de Gotham que nem fazia ideia que existia. Enfim, não vou falar mais porque é spoiler e se você não assistiu e está lendo esse post deve estar querendo me dar uns tapas... eheheh. Desculpe!
A única personagem que não gosto é Barbara. Mulherzinha sem sal que só serve para atrapalhar. Ainda bem que amiga Dra. Lee chegou. Ah, gente, descobri hoje que ela é brasileira. Morena Baccarin. Super amei isso. Quando ela apareceu fiquei observando e achando que já a tinha visto em algum lugar. Ela apareceu em uns dois eps de The Good Wife. Vou colocar umas fotos do último episódio que assisti ontem.
Best cop ever!!
Cara, eu não tinha prestado atenção que o Ed era o Charada, mesmo com a interrogação no copo de café que ele tomava. Mô lesado do mundo. Só hoje que percebi fazendo umas researchs!
Falcone ou Fish Mooney? Fish, of course! Eheheh.
Acho interessante demais como ele atua. O cara usa tampinha debaixo do sapato para andar igual ao Penguim e não esquecer, visto que ele já cometera um erro antes nas filmagens. Um dos melhores atores, cara! Seu personagem é manipulador demais.
Todo o elenco é bom demais, eu não gostava do Bruce criança, ele não me convencia muito, mas de uns episódios para cá ele tem se aprimorado e tenho gostado. Alfred arrasa para mim!! *-* Melhor mordomo ever!

“Tudo sempre piora antes de melhorar.” Alfred Pennyworth
“A primeira vítima era um vigarista. Ninguém se importou. Agora que atacaram um policial, a investigação terá todo o suporte que precisa. Não está certo. Todos são importantes ou ninguém é. Caso contrário, as pessoas perdem a esperança. É aí que entram os vigilantes.” Jim Gordon
E aí, people, assistem Gotham? O que acham da série? Comentem aí em baixo e vamos abrir discussões!! *-* Beijin...

agosto 20, 2015

Resenha Filme | Quarteto Fanstástico

Resenha Filme | Quarteto Fanstástico

agosto 20, 2015

Resenha Filme | Quarteto Fanstástico

          Olá, people...
       Hoje vou trazer uma resenha sobre um filme que tem gerado muitos comentários, barracos e polêmica. Nessa segunda fui assistir o Quarteto Fantástico. ( Eu não ia comentar isso, mas agora eu vou; toda segunda-feira tem promoção no Cinemark daqui de pagar a metade do preço; como sou estudante pago metade da metade. Adoroo... ☺ Isso não vinha ao caso, mas eu queria mostrar o quanto me dou bem em pagar pouco!!) Enfim, não gosto muito de assistir filmes pelo motivo que já expliquei em outro post. Acaba logo. Série é melhor, você tem mais tempo e desenvolve um vínculo maior com os personagens.
     Eu estava protelando bastante para vir falar desse filme porque tem os haters, nerds e esse povo critico demais, é claro, mas ontem estava lendo alguns blogs e vi que uma garota fez uma resenha ótima para um filme que também foi bastante criticado e forma negativa: Pixels. Acho injusto o que estavam falando do Adam Sandler. Eu gosto dele. Hã. Desde sempre. Ele me convenceu naquele filme O Paizão. ☺
     Mas vamos deixar de blá blá blá e falar do Quarteto Fantástico. Desde o ano passado espero esse filme ser lançado, até fiz um post com trailer quando estava próximo; na época as pessoas discutiam se era uma boa ideia ou não o Tocha ser negro. Palhaçada. Só acho. A verdade é que o elenco dessa vez foi melhor do que o que eu assisti quando era pequena. Na época achei o filme o máximo, mas não tinha o entendimento que tenho agora; como não sou nerd (nada contra nerds, na verdade eu queria ser também assim, mas...) e nem leio HQ, a não ser que o Mangá da turma da Mônica conte, porque senão não leio nada disso, aparentemente não posso falar tanto assim do filme. Mas eu digo: Suck it up!! Tô digitando, ui, tô comentando...
    Alguém pode vir aqui e me criticar por elogiar o filme; vão querer dizer um milhão de coisas para tentar me dissuadir ou então só vão me esnobar mesmo porque aparentemente não tenho “cacife” pra falar da película. Eu só digo uma coisa: #hatersgonnahate #Ilikeit
Esse filme do Quarteto Fantástico foi diferente para mim, não era com essa história apresentada que eu estava acostumada. No outro filme não é abordado a temática envolvida e os heróis só viviam salvando pessoas aleatórias, numa demonstração maçante de salvamentos para que as pessoas vissem o quanto eles eram o DEMAIS, para no fim eles fazerem um grande salvamento. O início de tudo é bastante interessante nesse novo filme. O lado de Reed Richards e Ben é mais explorado, coisa que não tinha no anterior, eu nem sabia que eles eram assim tão próximos.

     Todo mundo conhece a história. Richard e Ben inventam uma máquina que pode teletransportar e levar coisas para outra dimensão e a apresentam numa feira de ciências. Logo o garoto prodígio é levado para um lugar onde ele pode desenvolver suas ideias. Lá ele encontra Sue e Johnny, ambos filhos de Franklin, o supervisor da operação, e Victor, o cara solitário que não conseguiu terminar o projeto e que tem uma queda por Sue. Típico. É um filme de super-heróis. A maioria das coisas é manjada.
     Só não gostei da parte que Ben fica para trás porque não é tão gênio como os outros. Acho que só achei isso porque quem interpretava o papel era o Jamie Bell, que eu amo demais. Sério mesmo, fiquei olhando pra cara dele e pensando que era estranho vendo-o ser descolado visto que em Turn ele é cheio de responsabilidades. É um espião.
Enfim, houve as partes clichês no filme e houve partes boas. Teve gente que ficou reclamando de pouca ação. Eu achei satisfatório porque filme não é só luta, espancamento e essas coisas. Acho que esse primeiro deveria ser como foi, contar mais a história, mostrar o lado deles antes de virar heróis propriamente. Na verdade achei que o filme foi um pouco rápido, eu queria que desenvolvessem mais.
     Não consigo entender porque as pessoas piraram e só reclamam do filme. GENTEE, o filme não é ruim, não é excepcional, mas é bom, satisfatório apesar de tudo. Fui assistir ao filme com a expectativa lá embaixo, com medo de me decepcionar, mas eu realmente gostei. De verdade. Quando cheguei em casa expressei meus sentimentos no Facebook e teve comentários positivos e negativos. Um dos pontos que mencionaram foi que o filme foi parado. Segundo entrevistas que eu li seria bem pior se o diretor tivesse feito do jeito que queria, teve mudanças no retiro por parte da Fox. A Esperança – Parte I, por exemplo, foi muito chato. Só tinha blá blá blá. Demora da pega de acontecer as coisas. A parte boa do filme foi quando Peeta enforcou Katniss, foi isso que deu emoção, mas aí o filme acabou!! Fiquei decepcionada.
   Retomando para o filme em questão: Como devem ter percebido eu amei o Ben, mas fique triste porque ele virou O Coisa. É tão bonito para virar a pedra. Desde que vi quem iria compor o elenco fiquei chateada porque escolheram logo ele. O Miles Teller estava ótimo como sempre, arrasando no personagem, e falhando em algumas partes, porque fala sério hein!? Ele é muito velho para interpretar alguém tão jovem. E o Johnny, não sei o nome do ator, eu amei. Ele era mala demais e duro de coração, aparentemente. Acho que O Tocha é o meu personagem favorito por causa de sua índole instável. Um dos personagens que gostei também foi o Franklin, o pai da Sue e Johnny. Fiquei um pouco chateada porque os negros sempre morrem no filme para salvar alguém. Mas isso é spoiler rsrs. Pelo menos o Tocha estava lá. Vivo. ☺ Também gostei da Sue e sua mania de olhar padrões. Na verdade gostei de todos. Eu queria que fossem mais explorados, mas essa só foi a primeira película!!

    Enfim, não concordo com nada que o povo tá dizendo como tenho expressado nesse post todo. Consigo compreender que o filme não foi o esperado e estava um pouco diferente dos quadrinhos, mas convenhamos que nunca fazem igual, né! Quer dizer, Daredevil é a única série que acompanho e que até agora só teve críticas boas. Só acho que o povo tem que parar com esse enxame e assistir o filme com mente aberta. Não é ruim. Saí da sessão sorrindo porque realmente foi bom e porque a película foi contra todas as baboseiras que as pessoas estavam dizendo. Esse foi melhor até que o primeiro.
     Só digo uma coisa: #hatersgonnahate
    Obs.: Passou o trailer de Star Wars e deu uma vontade da pega de retomar os episódios de The Big Bang Theory. Fiquei com saudade de ouvir e ver o Sheldon defender piamente os filmes. ☺. É, gente, tô atrasada na série.
     Anyway, se você já assistiu ao filme ou não assistiu e tem alguma coisa para falar sobre a resenha ou suas expectativas, coloca aí embaixo nos comentários. Quero saber suas opiniões, people...

agosto 14, 2015

Resenha | Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso

Resenha | Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso

agosto 14, 2015

Resenha | Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso

       Helloooo people...
   Acho que vocês estavam esperando resenha nova, hã? Pois é! Essa semana não estou lendo quase nada porque estou escrevendo meus livros☺. Terminei Beleza Perdida e fiquei sem saber qual livro começar, tem tantos. Enfim, essa semana eu coloquei um filme que queria assistir desde o ano passado. Alexander e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso. É isso mesmo. Esse é o título do filme. Enorme. Eu nunca tinha visto o trailer, pois o nome já havia chamado a minha atenção e um dos atores do elenco, Dylan Minette, o filho de Fitz em Scandal. Eu queria assistir um trabalho dele que não fosse só de personagem recorrente de série.
    Então eu fui assistir o trailer esses dias e ri a beça, surpreendida, e a partir daí me senti  convencida ainda mais para assistir!
     Então vamos conversar sobre o filme agora.
* Atenção: coloquei o título traduzido para o português, mas me recuso a chamar o personagem principal de Alexandre; pra mim fica muito sério e eu acostumei com eles falando em inglês!!
    Alexander é um garoto de onze anos, incrivelmente azarado, que só se depara com dias terríveis em sua vida (um pouco familiar isso, eu também era tipo assim). Sua família não passa por isso. Não conhece o que é ter um dia ruim. Sempre sorriem, as coisas dão certo em todo tempo e a vida sempre sorri para eles. Como o próprio Anthony, o irmão mais velho do Alexander, disse: I’m #blessed.
    Ao contrário de Alexander, Ben, o pai do garoto, sempre pensa positivo e incentiva os filhos a fazerem o mesmo. Mas Ben está numa situação difícil, desempregado, cuidando de Travis o filho caçula enquanto a esposa trabalha numa editora. No entanto, ainda com esse problema, ele não consegue pensar negativo.
Cara, essa cena foi muito hilária... Uma das melhores!! Tadinho do Alexander...

     Alexander não canta como Emily, ou é popular como Anthony e não tem muita atenção dos pais porque Travis, o caçula, já os ocupa o suficiente.
   A história do filme se passa em apenas dois dias, o que eu adoro. Gosto de um monte de confusão em um dia só, a criatividade me anima. Nesse dia em particular, antes do seu aniversário, Alexander fica ainda mais frustrado com sua família e a sua incansável positividade, que parece nunca entendê-lo. Pois como eles nunca tiveram um dia ruim não conhecem um e por isso sempre se estagnam na otimismo. Tudo fica mais fácil dessa forma.
    Coisas ruins acontecem a Alexander o tempo todo, ele já está acostumado, mas em seu aniversário ele faz um pedido para ser entendido, para que seus pais e irmãos conheçam de verdade o que é ter um dia ruim... e as coisas mudam!
A melhor cena de todas foi quando Anthony foi tirar a habilitação. OMG!! Eu morri de rir. Foi demais... BJ

     Os personagens foram bem interpretados e não havia nada de raso neles. Eles são apenas simples e verdadeiros. Apesar do curto tempo de filme tudo foi bem trabalhado.  É claro que existia os clichês, a namorada gata do irmão, e ele ser popular e Alexander ser o único que não conseguia se encontrar na vida. Mas esse é o tipo de clichê fofo que a gente acaba amando. Sente aquela empatia forte pelo Alexander.
    Eu realmente gostei do filme. Leve. Divertido. E como boas lições. Um filme para assistir em família. Eu estava precisando soltar boas risadas. A atuação de todos foi impecável. Eu realmente amei a voz e o jeito que o Ed Oxenbould falava, o jeito que articulava as palavras. Fofinho. Não assisti dublado, hello, perde a graça de piadas que não tem tradução. E não gosto de coisas dubladas. O filme no ensina uma lição interessante e valiosa no final. Algo que me agradou bastante. Super recomendo para relaxar numa tarde!! E o melhor de tudo é que esse filme é a adaptação de um livro...
   Estou rindo muito enquanto escrevo essa resenha só de lembrar das cenas!!
Confiram aí a sinopse e o trailer:
O pequeno Alexander tem um péssimo dia pela frente. Primeiro, ele acorda com chiclete grudado em seu cabelo. Na hora de se vestir, ele tropeça e deixa cair sua malha na pia cheia de água. No café da manhã, seus irmãos encontram belos prêmios na caixa de cereal, mas Alexander não encontra nada. O resto do dia reserva muitas outras más notícias e acontecimentos ruins.


agosto 08, 2015

Meta de Leitura de Agosto

Meta de Leitura de Agosto

agosto 08, 2015

Meta de Leitura de Agosto

Hellooo people...
Acho que tenho um problema sério com regras, listas e todas essas coisas relacionada a cumprir ordens. Comecei a escrever o blog em maio, e estava bastante empolgada para fazer meta de leitura como no Skoob.  Em junho eu tinha me programado para ler alguns livros, seis se não me engano, o problema é que eu li, tipo, oito livros, mas só li um da meta. Acontece que aparece novidades, um e outro e os livros que eu planejara antes ficam amontoando e mofando para depois. O meu gosto pelas coisas é muito efêmero. Acho que eu não deveria mais fazer isso, tipo, outra meta para não cumprir, mas vou fazer assim mesmo porque NÃO É POSSÍVEL QUE EU NÃO VÁ CUMPRIR ESSA META DE TRÊS LIVROS. Serei bem razoável. Tipo, eu faço metas no Skoob, mas depois acabo mudando, coloco outros na frente e desisto. É uma bagunça só. Depende muito do meu humor nada normal. Anyway, eu já comecei a ler dois e acredito que vá conseguir terminar e cumprir essa pequena meta!! 

agosto 01, 2015

Resenha: Por Um Toque de Ouro - Carolina Munhoz | Quando é Inevitável Abandonar um Livro

Resenha: Por Um Toque de Ouro - Carolina Munhoz | Quando é Inevitável Abandonar um Livro

agosto 01, 2015

Resenha: Por Um Toque de Ouro - Carolina Munhoz | Quando é Inevitável Abandonar um Livro

Por Um Toque de Ouro - Depois do bem-sucedido O Reino das vozes que não se calam – criado em parceria com a atriz Sophia Abrahão e desde o lançamento na lista dos mais vendidos de ficção nacional da Nielsen – a escritora Carolina Munhóz apresenta Por um toque de ouro, que abre a Trindade Leprechaun, sua primeira trilogia, inspirada nas lendas irlandesas. Ambientado na Dublin contemporânea e protagonizado por uma jovem ligada ao mundo fashion que descobre ser herdeira de uma rara linhagem de seres mágicos considerados guardiões de potes de ouro, Por um toque de ouro é um romance de fantasia urbano e contemporâneo.

Hellooo gente...
Como vocês devem ter percebido ultimamente só tenho feito resenhas e o motivo é porque estou trabalhando no meu livro. Anyway essa é uma resenha diferente, pois é sobre um livro que abandonei. Quem confere a minha conta no Skoob já deve ter visto que larguei cinco livros. Não queria fazer isso, mas foi absurdamente necessário. Não tem aquelas obras sem sentido que você lê e pensa: porque estou lendo esse negócio? Pois é. Foi isso que senti ao ler Por Um Toque de Ouro. Completa perda de tempo. Eu já tinha chegado em 65% do livro, mas não sentia vontade nenhuma de continuar e saber o que aconteceria com a personagem. Nada me fisgou. Nada me chamou a atenção (além é claro dos pontos ruins que foram muitos). E nada me fez tentar não larga-lo de vez.
      Como leio muitos livros de autores estrangeiros sempre acho que é uma boa ler autores nacionais, prestigiar e reconhecer os seus trabalhos. Eu queria ler algo de um autor brasileiro. Nesse ano li algumas obras que me decepcionaram profundamente e estava procurando alguém que emplacasse e eu pensasse: Hum, isso é realmente bom.
       Peguei o livro da Carolina com expectativas lá em cima. E isso só aconteceu porque estava rolando comentários na faculdade sobre como estavam decepcionados com a escrita dela em “ O Reino das Vozes que Não se Calam”. Como nunca tinha lido nada dela resolvi que queria dar uma chance. Queria gostar do livro dela. Então resolvi ler Por Um Toque de Ouro porque achei a capa bonitinha e era o mais novo lançamento dela.  Comecei a ler de madrugada e acho que parei na página 10. Ainda não estava decepcionada até que de repente entendi a personagem e queria seriamente que ela se ferrasse para tirar toda pompa ridícula e perdesse naquele cassino.

       Com o desenrolar dos fatos achei que tudo era injusto e não conseguia sentir empatia por ela. Na verdade não consegui desde o começo do livro. Nunca conheci um personagem tão antipático na minha vida. Tive uma cota elevada de livros regulares e ruins este ano, mas esse foi o pior deles. Inefável de tão ruim. A escrita não era boa. Estava forçada e não fluía nem uma vez. Tipo, numa linha ela falava de um personagem, na outra de outro e tudo isso no mesmo parágrafo. E ficava forçado. O problema era que ela não conseguia fazer ligações entre eles e ficava solto e cansativo.

    Outro ponto: Parecia que estava lendo um catalogo turístico do que lendo um livro em si. Fiquei bastante incomodada porque parecia que a autora não sabia falar sobre os lugares e de tempos em tempos os ressaltava do nada num jeito tão... caramba, não sei nem dizer as palavras corretas sobre isso. Eram soltas as menções dos lugares. Como se ela não tivesse trabalhado direito num jeito de mesclar e deixar tão óbvio que ela não é de lá.

     As gírias usadas pelo amigo dela realmente me tiraram do sério.  Amore, por exemplo. Abrasileiraram todo o conteúdo e por isso volto a repetir que parecia mais uma história forçada onde a autora se esforçava para realoca-la em outro lugar numa tentativa falha de “mudança de cenário”.

      Deixou muito a desejar. Ficou tudo muito forçado como se ela não conseguisse se inteirar com o que estava propondo.

      Fico bastante chateada em ter que fazer um comentário enorme desses. Gosto de ler livros brasileiros e realmente gostar deles.  Fico chateada e demorei muito para escrever isso aqui porque estava irritada. Tentei deixar de lado por um tempo para retomá-lo de novo, mas não rolou a catarse (só usei essa palavra por não encontrar outra menos intricada e séria, até porque é um livro de romance YA não vai ter necessariamente mensagens de mudança de vida e essas coisas.) esperada.

       Achei toda a obra até onde li o cúmulo da futilidade. É óbvio que nem sempre um livro vai nos passar uma lição de moral e tals, mas esse livro me ensinou que existe personagens ruins, personagens maus e a Emily (a personagem principal.). Fútil é o sobrenome da garota. E irritada, é claro. A primeira vez que decidi que queria abandonar o livro foi quando Emily estava numa festa e se esbarrou num cara. E esse simples esbarrão foi o suficiente para ela se irritar e fica fora do sério durante toda a festa numa maneira estratosférica. Tipo, sério? Por causa de um simples esbarrão ela ficou no limite e os pais correram atrás dela, preocupados, como se fosse o fim do mundo. Como se a vida dela tivesse sido estragada para sempre.

       Quando isso aconteceu eu parei um instante e pensei comigo mesmo (na verdade torci): vai melhorar. Vai melhorar. O problema é que entendo de personagens principais irritantes porque já criei alguns e sabia bem o ponto em que queria que mudassem de atitude. Mas Emily era pioneira em ser fútil, postar fotos em redes sociais toda hora, mostrar como ser uma boa vagal na faculdade e surtar quando não tinha o que queria.

        A roda de “amigos” dela era igualmente irritante. Acho que ela os esnobava e não os tolerava tanto assim porque eram iguais a ela. É a aquela musiquinha. Um elefante incomoda muita gente. Dois elefantes incomodam muito mais... e assim vai. As coisas “anormais” que aconteceram não foram bem exploradas pela autora a meu ver e não me convenceram. Gosto muito de mitologia, lendas, mas ela conseguiu me fazer detestar essa.

        Enfim, tinha muito mais para falar sobre esse livro (sobre os inúmeros pontos ruins), mas não quero mais porque me sinto chateada em ter que descreditar um autor brasileiro e porque toda vez que me lembro dos pontos ruins fico irritada. Como devem ter percebido não lerei as próximas obras e muito menos outro livro da autora porque tenho medo de desabafar novamente dessa maneira. Não recomendo o livro nem para você ler se estiver de bobeira e não tiver nem um livro para ler. É melhor dormir e relaxar olhando o céu.
*Créditos da Imagem: Farofa Nerd
Nota:  1/5
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