setembro 30, 2015

Efeito Dominó - Parte I | As Primeiras Peças do Jogo

Efeito Dominó - Parte I | As Primeiras Peças do Jogo

setembro 30, 2015

Efeito Dominó - Parte I | As Primeiras Peças do Jogo

Helloo, people... (em ASL)
Hoje venho trazer um post completamente diferente para vocês. Geralmente não coloco muita coisa sobre mim, só posto resenhas, comentários, músicas e coisas relacionadas. Todavia quero mostrar algo puramente meu.
Esse foi o primeiro livro que escrevi, tecnicamente esse não foi o primeiro, escrevi uns três quando era criança, mas foram feitos artesanalmente e escritos à mão e isso meio que não conta. Esse ano assinei contrato com a Autografia para publicar meu livro físico, não esse, outro que não revelarei o nome agora para não tirar o foco de Efeito Dominó.

Efeito Dominó - Parte I
As Primeiras Peças do Jogo
# 1
ISBN: B015OW4XRO
Ano: 2015 / Páginas: 281
Idioma: português
Editora: Amazon
Efeito Dominó - Parte I - Helena foi morta num passeio à Saquarema. Seis meses após o assassinato e ainda não existem provas suficientes para lastrear o caso. Cora está desestabilizada com a perda da mãe e a impotência que tem sentido em decorrência disso. Ela está passando por todas as etapas do luto, afastando-se de suas amigas e até do seu pai, Afonso. Sua vida caótica e com uma bandeira hasteada de luto vira do avesso quando presencia uma tentativa de homicídio que põe a vida de Lucas, seu amigo, em perigo. No processo Cora é feita refém por um criminoso enigmático que está disposto a tudo para trazer à luz todos os segredos que rodeiam a morte de Helena. Ela só precisa decidir entrar no jogo. Entre mentiras, assassinatos e segredos funestos, o obscuro é o lado mais seguro para Cora se aliar. Mas ela precisa decidir qual segredo é digno do silêncio e se estará pronta para desencadear o efeito dominó! 

    Como sou nova na blogosfera e nesse âmbito de publicar e divulgar e moro num estado pequeno, decidi mostrar para as pessoas uma das minhas estórias para criar público e obter mais leitores. Tenho dezesseis livros escritos (um amigo meu já disse que tenho hipergrafia, e estou inclinada a acreditar nele porque não consigo parar de escrever; estou trabalhando em mais duas estórias agora) e escolhi esse para ser a estreia. Efeito Dominó é um suspense criminal dividido em duas partes e que se passa aqui no Brasil.

    Fechei parceria com alguns blogs super legais que gosto muito e por esses dias decidi expor uma degustação do livro para vocês.

     Efeito Dominó foi escrito e terminado em 2013. No ano passado enviei a obra para algumas editoras e recebi resposta positiva de cinco das sete que submeti o livro. Recebi propostas legais, comentários motivadores e ótimos sobre o livro, mas eu sou estudante (sucks) e na época não era viável tirar uma porcentagem da tiragem que seria publicada.

    Portanto publiquei na Amazon na semana passada. Sou bem desprendida em algumas situações, não ligo em ganhar dinheiro para que alguém leia meu livro, eu gosto mais de expor e mostrar as minhas histórias, prefiro que as pessoas se entretenham e fiquem satisfeitas com a leitura.
  Eu geralmente estudo para escrever. Não consigo colocar qualquer coisa que me vem à cabeça ou que eu acho que é. Por exemplo, estudei investigação criminal, balística, o melhor lugar no Rio para a estória se passar e outras coisas (não vou falar os outros porque se não vai ser surpresa. Só disse esses porque está bem evidente já na sinopse). Então eu sempre seleciono fotos na internet, e fico observando para descrever ou para imaginar o que a personagem quer que eu explicite no texto. Não escrevo do mesmo gênero os meus livros, fico enjoada. Escrevi duas obras de terror até. Eu escrevia de madrugada nalgumas vezes e ficava com medo porque ouvia uns barulhinhos no teto kkk. Coisa de gente medrosa ahaha. Enfim...  
     Logo postarei tudinho sobre o meu outro livro físico e os meus parceiros que já tenho, mas por enquanto estou selecionando blogs que queiram ler as primeiras cinquenta páginas do livro  e postar as primeiras impressões. Se estiver interessado é só entrar em contato comigo pelo e-mail (alanagabrielafr@gmail.com) ou pela aba de contato aqui mesmo do blog que eu envio o PDF, EPUB ou Mobi, o formato de sua preferência.
Anyway, se porventura desejar o livro completo entre em contato comigo pelo mesmo e-mail ou quiser fazer parceria que nós conversaremos!
É isso, people!!
Beijin...

setembro 27, 2015

Resenha: Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara - Meg Medina

Resenha: Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara - Meg Medina

setembro 27, 2015

Resenha: Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara - Meg Medina

    Quando vi pela primeira vez a capa desse livro e o título, pensei: preciso lê-lo. Achei interessante e pensei que seria divertido e hilário. Mas depois de um tempo, quando fui ler a sinopse, fiquei com um pé atrás. Não queria ler uma nova história de bullying. O assunto já está bem manjado e as pessoas banalizam há muito tempo. E sempre segue a mesma linha: a pessoa sofre bullying e ela geralmente não conta a ninguém. O que sempre me irrita, porque muitas vezes, em minha frieza e insensibilidade não me coloco no lugar do outro e penso sobre que às vezes as pessoas que sofrem bullying não sabem como contar a alguém ou têm medo de se defender ou falar, são impotentes a agressores. Mas por algum motivo eu quis ler assim mesmo. Quis dar uma chance.
      O livro já inicia com a ameaça: Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara. Piddy é uma garota latina, que depois de algumas aulas de dança com sua tia Lila, adquiriu um rebolado e sua bunda fica um tanto avantajada. E esse, aparentemente, é o real motivo de Yaqui querer quebra-la. Pensando bem, acho que faz mais sentindo agora, a partir do título original: Yaqui Delgado want kick your ass.
Darlene ajeita os óculos e me conta a história toda:— Yaqui Delgado odeia você. Diz que você se acha demais para quem acabou de chegar. E quer saber quem você pensa que é para sair por aí rebolando desse jeito.
       A esse alerta de terror Piddy se pega encurralada, sem saber o que fazer a respeito. De repente os dias passam e o medo cresce sem precedentes, ela tenta descobrir porque alguém quereria quebrar a sua cara, visto que só está no DJ(o nome da escola) há pouco tempo. Darlene, sua colega, avisa que ela precisa tentar caminhar direito e não mexer demais a bunda para não chamar a atenção e não irritar Yaqui. Piddy não está acostumada com ameaças. Era querida na outra escola, sempre andou na linha e não chamava atenção e nunca arrumou briga. Clara, mãe de Piddy, trabalha muito, mas exige da filha, não quer que ela se torne uma chusma.

       Piddy não sabe o que fazer com a ameaça e faz de tudo para burlar encontros com Yaqui nos corredores. Mas no fim será o suficiente? Ela precisará bater de frente com sua bully?!

     Achei bastante interessante que o livro mostrou com precisão a vida de alguns latinos no USA.  Toda aquela história de fofoca entre as mulheres no salão de beleza é tão recorrente, as mães batalhadoras que trabalham em turnos horríveis e que fazem de tudo, se esforçam até as tripas para que seus filhos não tenham o mesmo destino. A cultura foi bem evidenciada como quando Lila fica assistindo novelas a tarde e vendendo Avon.
       Houve partes engraçadas e divertidas na história. Clara fazendo escândalo no início foi bem interessante. Mas uma das coisas que me chocou muito nesse livro foi a vida precária dos pais de Joey, amigo de Piddy. É simplesmente uma verdade recorrente na vida de algumas pessoas. Piddy estava vivendo a mesma coisa, ela não abria a boca e dizia o que de ruim estava acontecendo, as perseguições e ameaças.
      Acho que sempre fui um tanto insensível com histórias sobre bullying, e o pé atrás para ler esta obra foi por isso, eu acho. Mas fiquei feliz de ler este livro, abriu os meus olhos de uma forma que me deixou em lágrimas. A cada página virada eu me lembrei das vezes que apanhei na escola por motivo algum, das vezes que voltava com hematomas e manchas roxas no corpo. Minha mãe perguntava e eu não sabia responder, afinal de contas eu era pequena, tinha só cinco a seis anos. Não entendia bem porque apanhava, eu só apanhava! 
     Na minha época não existia a palavra bullying, eu só sabia que me batiam e me xingavam. Muitas vezes fiquei com medo de encontrar o menino na escola.  Lembro com perfeita clareza que quando ele faltava eu suspirava feliz de alívio. Mas na época eu meio que chorava e dizia quem tinha me batido, algumas vezes não fiquei calada. Essa foi a diferença. Minha mãe sabia quem me machucava e resolveu o problema com sabedoria e paciência.
      O livro foi uma surpresa boa para mim. A escrita da Meg é simples, mas tocante. Um retrato singelo da vida de imigrantes cubanos no Queens e de uma jovem que precisa encontrar sua voz e dizer algo para que sua vida não seja arruinada. Então é isso, people. Nada de Bullying.
O que acharam, gente? Quem já leu ou vai ler a obra da Meg?

Nota: 4/5 

setembro 24, 2015

Minhas Impressões de Maze Runner: Prova de Fogo

Minhas Impressões de Maze Runner: Prova de Fogo

setembro 24, 2015

Minhas Impressões de Maze Runner: Prova de Fogo

     Helloo, people... (em ASL)    Hoje eu ia trazer uma resenha de livro, mas decidi fazer uma resenha/comentário do filme Maze Runner: Prova de Fogo. Primeiro de tudo vocês precisam saber que não vou crucificar o filme por ter elementos diferentes do livro, até porque não li (peguei muito spoiler e deixei de escanteio por um tempo). Segundo: eu tenho mente aberta. Quando assisto um filme não vou comparar ou lembrar que falta alguma coisa do livro e esse tipo de coisa. É um filme, afinal de contas. Há distinção, gente.
     Eu não fico pirando ou fico com raiva porque o diretor tirou alguma coisa na adaptação ou acrescentou algo que não tinha. Creio que nunca os filmes serão fiéis. Eu analiso o filme, não comparo com o livro. Por exemplo, eu assisti Divergente e vi que faltava algumas coisas da obra da Roth. Eu não pirei e fiquei com raiva como muita gente. Eu só pensei comigo: Ah, faltou aquela parte. Eu não surto por causa disso. É um filme. É um livro.
Dito isto, vamos lá.

     Eu amei o filme. Quase chorei de emoção. Dylan, amigo *-*, estava arrasador como sempre. Amo ação, suspense, segredos e imprevisibilidade. Teve tudo isso e muita ação nesse filme. Boa parte do tempo eu ficava pirando na sessão, gritando OMG toda hora ahaha!  Eu pensava que o verdugos eram nojentos, mas os Cranks são muito piores. Arg, dá agonia e nojo só de pensar. Aqueles trens me deixaram ansiosa, os vermes... Fiquei lembrando dos Walker de TWD, sério mesmo! Minha mãe ficou pirando e reclamando, ela só gosta de desenho, gente! Hahah
Enfim, vamos lá.
     O filme é bem frenético. Acreditei que seria mais leve, e iria ter um monte de conversa, ou ficaria no ritmo do primeiro, mas não é isso que ocorre. É muita ação e tensão toda hora. Os personagens correm demais. Mais do que no primeiro. Em alguns momentos eu fiquei cansada por eles como uma boa sedentária que sou.

    O filme retoma exatamente de onde parou: com Jansen os resgatando e os levando para um complexo militar. Os garotos da clareira ficam confinados ali dentro e são apresentados a uma nova realidade. A superfície destruída pelo Sol. Há outras pessoas de outros labirintos ali também.  Um deles e que chama a atenção de Thomas para os perigos do complexo, é Aris. Quando nosso protagonista descobre a verdade as coisas mudam a partir daí e os garotos correrão para se salvar. Mas o pior ainda está por vir porque eles precisam enfrentar o deserto e todos os seus perigos.
Eles estão indo em busca do Braço Direito, uma resistência contra CRUEL  que fica nas montanhas.
    Well, well, well! Não vou destrinchar nada do filme porque se não vou dar spoiler e porque eu não gosto de fazer isso. Há elementos que não são spoilers, mas eu não gosto de falar porque gosto da surpresa e quero que quem não assistiu ou leu o livro tenha surpresa também. O filme é cheio de reviravoltas, ação e suspense. Fiquei embasbacada e satisfeita ao mesmo tempo porque gosto que aconteça coisas que eu não estou esperando! :D Eu ficava toda hora: What the hell happened? Vai, Thomas, faça alguma coisa! For God’s sake alguém atira nesse cara! E tem aquele final. No comments, please! Não sei nem o que dizer daquilo. Só sei que algumas pessoinhas precisam morrer! Só digo isso! Ahah (eu, vingativa). :)
Eu amei a Brenda!!
     Anyway, vocês devem ter percebido pelo meu entusiasmo que amei o filme. Algumas pessoas quererão me dar uns tapas porque mesmo com algumas discrepâncias do livro eu amei a adaptação. Mas eu deixo minha mente aberta, people! A parte ruim é que vou ter que esperar até 2017 para o próximo filme. Estou com muita raiva, mas tudo bem! Eu vou assistir esse filme de novo ahah. Vou deixar o trailer aí e a sinopse para quem ainda não viu.
Trailer:



SINOPSE - O labirinto foi só o começo, o pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do primeiro filme, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade, mas essa percepção é interrompida quando são acordados no meio da noite por gritos lancinantes de criaturas disformes, os Cranks, que ameaçam devorá-los vivos. Em busca de pistas sobre a poderosa e misteriosa organização conhecida como C.R.U.E.L, a viagem irá leva-los para Scorch, um terreno deserto e desolado onde irão se juntar a combatentes da resistência e enfrentar as forças superiores em obstáculos inimagináveis.
Para sobreviverem nesse mundo hostil, eles terão que fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado, sem água, comida ou abrigo. A superfície da Terra foi queimada pelo sol, então o calor é causticante durante o dia. Há ainda rajadas de vento gélido à noite e um ar irrespirável, pois no deserto do novo mundo, até mesmo a chuva é a promessa de uma morte agonizante.
Manipulação, mentiras e traições cercam o caminho dos clareanos, mas para Thomas a pior prova será ter que escolher em quem acreditar.


E aí, people, quem já assistiu Prova de Fogo? O que acharam?
     *Gente, vocês devem ter percebido o ASL ali em cima e não devem ter entendido. ASL é a sigla para American Sign Language. Gosto de usar isso as vezes, não tenho dificuldade auditiva, mas tento ao máximo aprender os sinais. Tento aprender Libras também, gente! Acredito seriamente que libras ou qualquer linguagem dos sinais deveria ser obrigatória na vida das pessoas. Quem não consegue falar e só se expressa com as mãos ficam meio que de escanteio e reclusos. Não gosto disso. Anyway, isso é outra história. É só para vocês ficarem cientes, uso isso ás vezes no início do post.

Beijin...

setembro 21, 2015

Resenha: Fúria Vermelha - Pierce Brown

Resenha: Fúria Vermelha - Pierce Brown

setembro 21, 2015

Resenha: Fúria Vermelha - Pierce Brown


Fúria Vermelha é o primeiro volume da trilogia Fúria Vermelha, e revive o romance de ficção científica que critica com inteligência a sociedade atual. Em um futuro não tão distante, o homem já colonizou Marte e vive no planeta em uma sociedade definida por castas. Darrow é um dos jovens que vivem na base dessa pirâmide social, escavando túneis subterrâneos a mando do governo, sem ver a luz do sol. Até o dia que percebe que o mundo em que vive é uma mentira, e decide desvendar o que há por trás daquele sistema opressor. Tomado pela vingança e com a ajuda de rebeldes, Darrow vai para a superfície e se infiltra para descobrir a verdade. 'Fúria Vermelha' será adaptado para o cinema por Marc Forster, diretor de Guerra mundial Z.
Helloo, people... Preciso confessar que há algum tempo tinha me interessado pelo livro, no entanto acabei deixando de lado porque vi tantos outros e ia colocando na frente do montante. Ou seja, Fúria Vermelha ficou estacionado de escanteio. Mas no sábado fui na Saraiva, brincar de babar por livros novos e vi o livro lá esperando para que eu o abrisse. Um dos meus vícios é olhar a capa, ver como está a diagramação e por conseguinte ver a foto do autor. Eu tenho esse problema de ficar analisando a fonte do livro e se eu gosto dela. (coisa de gente anormal ahaha ) Fiquei mexendo no livro e quando fui para a orelha quase tive um ataque. Um ataque legal, é claro. Fiquei, tipo, what the heck!?
Clique em Mais Informações para ver a resenha completa!
       Pierce é muito bonito, gente. Foi OMG na mesma hora. Sinto muito, people, mas preciso dizer que foi isso que me fez decidir chegar em casa e ler o livro na mesma hora. E foi o que fiz. Queria saber o que aquela cara bonitinha podia escrever. E tenho certa aversão a histórias no espaço e coisas de Marte, sei lá, mas eu tinha gostado da sinopse e quis dar uma chance a leitura. Não ligo se a história do cara foi comparada a Guerra dos Tronos e Jogos Vorazes, na verdade nem gosto disso, de comparações. Creio que um livro pode fazer jus a si próprio. As comparações não me influenciam e nem me animam a ler alguma coisa. Mas Pierce simplesmente não decepcionou. 
LISTA DE CLASSES
Ouros: Membros mais nobres da sociedade. Os mais fortes e belos, orgulhosos e vaidosos. Controlam toda a sociedade.
Pratas: Contabilizam e manipulam a moeda e a logística.
Brancos: Controlam a justiça e a filosofia da sociedade. São os pensadores.
Cobres: Também chamados de Centavos, administram a burocracia e o Comitê de Qualidade.
Azuis: São os viajantes e exploradores do universo.
Amarelos: Estudam os medicamentos e as ciências.
Verdes: Desenvolvem a tecnologia.
Violetas: Os criativos. Considerados artistas da sociedade.
Laranjas: Os engenheiros mecânicos. São os mais prestigiados da classe dos trabalhadores.
Cinzas: Também chamados de Latões, garantem a ordem e a hierarquia nas sociedades.
Marrons: Serviçais das tarefas cotidianas.
Obsidianos: Também chamados de Corvos. Elite militar da sociedade, garantem a proteção dos Dourados.
Rosas: São empregados e proporcionadores de prazer da alta sociedade.
Vermelhos: As formigas operárias da sociedade. A capacidade física e mental dos integrantes dessa cor é imensurável.

“Existe uma flor que cresce em Marte. Ela é vermelha e áspera e adequada ao nosso solo.Chama-se Haemanthus. Significa “flor de sangue”.
     Fúria Vermelha é uma distopia complexa e interessante. Trata de uma sociedade autoritária e escravista que se preocupa com o poder e como sempre estar nele, as melhores formas de exercê-lo. Darrow é um mergulhador-do-inferno e só conhece essa vida, a dos vermelhos: pobre, miserável e às vezes catastrófica, cheia de proibições, escavação e só trabalho. Darrow tem um objetivo, conseguir a Láurea para melhor alimentar Eo e sua família. Ele acredita que se cavar e ultrapassar a sua cota tudo mudará e os vermelhos se alimentarão melhor.
“Meu amor, meu amor Lembre-se dos gritos Quando o inverno deu lugar aos céus da primavera. Eles rosnaram e rosnaram, mas nós seguramos nossa semente. E plantamos uma canção contra a ganância deles “
        A partir de uma mentira ele perceberá que há algo errado. E quando Eo, sua esposa, é submetida a chicotadas por entrar no lugar onde não devia, onde só os cinzas podem ir, e quando ela canta a música proibida perto do cadafalso, tudo muda. Darrow quer vingança, quer que os vermelhos ascendam. Mas ele não pode agir com ódio e no calor da emoção e imprudência. Ele precisa pensar. Extrapolar o pensamento. Engolir a carta ao invés de escolher alguma. Ele precisará pensar e agir como um Ouro para ascender e destruir todos aqueles que odeia. Destruir a sociedade que troça dos pequenos e os escraviza. Tirar o poder dos grandes.
“Levante-se à glória, ao poder, à conquista e ao domínio sobre os homens inferiores.”
      Fúria Vermelha é um livro excepcional e fantástico, mudou toda a minha perspectiva sobre distopias e sinto muito, mas colocou todos os livros que li até agora nesse ano no chinelo. Muito bom, cheio de ação e muito bem construído. Sempre tive temor acerca de histórias sobre Marte como disse antes, mas Pierce me fez mudar o conceito e amar demais essa obra. Super recomendo, people... Quando terminou eu fiquei sem chão. Precisava logo ler Filho Dourado que já comprei e vai chegar loguinho!! 
    Há também denominações diferentes para algumas coisas no livro, por exemplo, GravBotas, CurviLâmina, que demorou um pouco para eu me acostumar, mas com o tempo peguei o ritmo. Os personagens secundários do livro são excepcionais. Sevro, é meu amigo, gente!! Somos todos uivadores dessa bagaça ahah! Fico emocionada só de lembrar das cenas. Nunca li um livro tão intenso e primoroso assim. Li um monte de livro nos últimos anos, mas nada se compara a Fúria Vermelha. O romance fica muitooo em segundo plano nesse livro, não é em virtude disso, como em outras trilogias, que Darrow faz tudo que faz!
    A escrita do Pierce é demais, e o jeito que ele construiu esse mundo me deixa estupefata. Sigo ele no Instagram e fico vendo os esboços que ele faz de cada livro. É lindo demais os desenhos. O livro é cru. Tem palavrão, tem muita morte e é tudo explícito, o Brown não ameniza na descrição ou deixa meio leve, ele diz o que aconteceu e pronto. A guerra pelo poder aahah!!  É impressionante e insano esse livro! *-*
    Sabe quando você lê um livro arrasador, fica perplexa e quando está chegando no fim não quer acabar porque será o final e logo será aquele vazio, a saudade... E então quando enfim você termina o livro fica procurando saber tudo sobre o autor, a obra, tudo, porque de repente aquele escritor se tornou seu amigo. Pois é. Pierce é amigo, cara. Arrasador. Super amei esse livro. Fúria Vermelha. Fácil, fácil o melhor livro do ano pra mim. Colocou tudo que li de bom no chão. Ás vezes falo demais quando amo um livro!!
     Não quero dizer mais e nem destrinchar outras partes porque se não vai sair spoiler e cada situação que acontece precisa ser uma surpresa como foi para mim. A cada página eu soltava um what the hell  escandaloso e ficava estupefata com todas as surpresas.
Agora que o livro acabou vem aquele vazio, a saudade e... quero logo o próximo! 
Nota: 5/5 - Favorito

setembro 18, 2015

Resenha Filme | Testament Of Youth

Resenha Filme | Testament Of Youth

setembro 18, 2015

Resenha Filme | Testament Of Youth


Hellooo everybody...      Hoje estou trazendo uma resenha diferente. Não sou muito de assistir filme, na verdade eu me acostumei tanto a só assistir série e ler que acho estranho assistir a uma película. E o motivo é bem simples: geralmente as histórias são rápidas e clichês. Ao contrário de séries que consigo uma afinidade a mais com os personagens por ter continuidade e ser histórias mais longas, com novas reviravoltas e acontecimentos estarrecedores. Mas senti todas essas emoções com esse filme!  Então vamos conferir a resenha!
      Mas um dia desses (desculpem pela demora de fazer a resenha, mas fiquei lendo e estava envolvida em outras coisas e não consegui colocar esse post) eu assisti Testament of Youth. Um filme lindo, intenso, reflexivo e real. A minha primeira motivação para assisti-lo confesso foi quando vi que o Kit Harington e estava no elenco. Tipo, eu surtei geral. Já conhecia bem o trabalho de Alicia Vikander, uma excelente atriz, então fiquei convencida. E com o acréscimo de Taron Egerton do Kingsman(filme que assisti e amei por demais) fui, é claro, procurar outros trabalhos dele para me entreter. E logo ali estava atores que admiro num filme que decidi assistir sem ao menos ler a sinopse. Às vezes gosto de ficar sem saber da sinopse para ter uma surpresa.
     Pelo cover presumi que seria um romance bem piegas, mas ao longo dos minutos fui surpreendida por uma história real, doce, intensa e conflituosa. O filme é realmente primoroso e tocante. Causou em mim uma série de emoções que ficavam trancadas. A força de Vera que lutava com o pai para poder entrar na faculdade, o modo dela de não se importar dos comentários alheios e ser uma moça que não seguia os padrões convencionais das garotas da época. O jeito intrínseco que Alicia interpretou a personagem foi comovente. Peguei-me várias vezes chorando no filme(e não sou de chorar, sou bem dura). Vera escrevia poemas e tinha desejo de seguir carreira de escritora, assim como Roland, um interesse romântico que logo se torna seu noivo.


      Toda trama se concentra durante o período da primeira guerra mundial. A destruição, as mortes, todos os acontecimentos foram terríveis. Quando se para pra refletir sobre o histórico dá para se ter uma noção do quão drástico são essas coisas, esses impulsos de guerra. Se analisar bem não faz sentido, brigar por terra. Uma vida é realmente menos importante do que um monte de areia? Vale mesmo a pena morrer porque outros estão dizendo que se deve lutar por interesses de outros? Não temos nossa própria mente? Não podemos pensar por si próprios a ponte de sucumbir a “direções” que outros dão? Quando estava assistindo o filme me senti muito mal, chorando e lembrando que escrevi um livro que se trata de uma ficção sobre Gavrilo Princip( o cara que atirou no arqueduque Franz Ferdinand). Senti-me como uma traidora, mas logo me lembrei que o atentado de Saravejo só foi um subterfúgio para a eclosão da guerra. Mesmo assim, senti-me mal.
     Vários sentimentos circundaram a minha mente em relação a isso: a sensação de efemeridade das coisas. Acredito que a Grande Guerra foi uma das mais terríveis. Proporções catastróficas. Só de pensar nas trincheiras, as coisas lúgubres que se tornaram, me sentia estarrecida e com um pavor igualado a agonia, só de pensar de alguém agonizando ali, uma bala no corpo enquanto tiros pipocavam para todos os lados e ratos corriam de lá para cá, o fedor de corpos já mortos nos cantos...
    O filme é bastante tocante, longo, mas satisfatório. A brava atitude de Vera, no final, ao informar sobre que também ajudou a feridos alemães, pessoas que lutavam contra eles na guerra, foi o que sempre desejei ver e ouvir em filmes que tratam da guerra. Sempre detestei, mas sei que era um sentimento segundo a época, de os garotos não quererem ficar para trás, de ir para a guerra, eram orgulhosos o suficiente para dizer que não queriam. Sempre detestei isso, mas na época eles não sabiam o que sabemos hoje então precisa ser relevado(digo isso para minha mente, mas as vezes não aceito). A parte que mais achei sensacional do filme foi o discurso de Vera ao lado daquele que futuramente seria seu esposo.  O discurso dela foi uma mistura do que sempre pensei sobre a guerra. Num determinado momento do filme coloquei-me no lugar Vera e imaginei a dor que ela sentia ao saber que o irmão estava morto, e ter a plena ciência que fora ela mesma quem pedira ao pai, pois era um desejo de Edward ir para a guerra.
      Eu poderia destacar mais e mais pontos sobre o filme, mas às vezes é complicado colocar em palavras tudo que você sente ao assistir um filme como este. Se recomendo? É claro que recomendo! De preferência legendado, é claro. É um filme intenso e tocante.
      Mas agora vamos a sinopse e ao trailer:
Sinopse:

Em 1914, a britânica Vera Brittain supera os preconceitos contra as mulheres nas profissões da época e torna-se estudante do Colégio Somerville, em Oxford. Quando a Primeira Guerra Mundial irrompe, seu irmão Edward (Taron Egerton), seu noivo Roland Leighton (Kit Harington) e seus amigos Victor (Colin Morgan) e Geoffrey (Jonathan Bailey), são enviados para servir na frente de batalha. Vera então segue seu sacrifício, saindo do colégio para se juntar ao Destacamento de Ajuda Voluntária como enfermeira para cuidar dos feridos (ambos britânicos e alemães) em Londres, Malta e França.
Trailer:

Bem, people, espero que tenham gostado. E aí, quem já assistiu esse filme?!
Beijin...
Copyright © Books and Stuff , Blogger