fevereiro 29, 2016

Resenha: Mundo Novo - Chris Weitz

Resenha: Mundo Novo - Chris Weitz

fevereiro 29, 2016

Resenha: Mundo Novo - Chris Weitz

Neste mundo novo, só restaram os adolescentes e a sobrevivência da humanidade está em suas mãos.

   Mundo Novo é o tipo de livro que você pensa: o que está acontecendo?!
   Descobri esse livro há algum tempo e tinha amado a capa, sou dessas ainda de amar capa, e fiquei curiosa pela leitura, pela maneira sugestiva que os personagens estão dispostos na capa. Eu não lembro se li a sinopse, na verdade nem gosto muito de fazer isso pelo simples motivo de que gosto das surpresas e certas sinopses acabam estragando tudo. Então eu comecei a fazer a leitura às cegas para o Desafio Literário, crendo ser este uma distopia.
   Engano. Uma coisa recorrente que vi por aí é que as pessoas estavam automaticamente colocando Mundo Novo como uma distopia; acho engraçado como tudo que parece ser do futuro próximo, ou que se passa numa realidade diferente, as pessoas automaticamente já relacionam a isso. Mas Mundo Novo não é uma distopia, é um livro Pós-Apocalíptico. Rico, interessante e reflexivo.
    Um vírus biológico alterado dizimou a população adulta e infantil, só os adolescentes restaram devido a um hormônio que só é produzido nessa idade, só isso os permitiu sobreviver. Nova York foi alterada e todo o cenário de antes não existe mais, animais selvagens correm a solta pelas ruas do Central Park. A Grand Station virou um enorme mercado e há gangues inimigas por toda a parte. Esqueça Netflix, Starbucks e qualquer coisa que você é viciado de Antes. Não existe mais isso. A vida não é mais a mesma e a sobrevivência da humanidade está nas mãos dos adolescentes remanescentes. Mas há anarquia, tribos perigosas e violentas, realidades diferentes e grotescas. Informações.
    Jeff e Donna, e quase todos os adolescentes dessa localidade, vivem nesse cenário. Crânio é o inteligente. Wash é o líder. Jefferson é o irmão contador de histórias. Após um ocorrido trágico, unidos a Minifu e Peter, eles são forçados a deixar a Washington Square, toda sua tribo, em busca da cura, encontrar respostas sobre o Ocorrido. Eles terão que desbravar um cenário novo, encontrar pistas e se infiltrar em tribos para sobreviver.  Enquanto isso, Jeff tenta criar coragem para se declarar para Donna, e ela luta para entender seus próprios sentimentos para com ele, afinal, conforme os dias passam, a adolescência vai ficando para trás e a Doença está cada vez mais próxima. O que eles tem a perder afinal!? Todo mundo está morrendo...
Além disso, quando o vi apagar... Talvez eu tenha problemas, talvez devesse perceber o quanto ele significa para mim, mas tudo em que consegui pensar foi que não havia nenhum sentido em amar uma pessoa quando você sabe que vai perdê-la logo mais. Talvez seja covardia. Não sei.
    Eu amei demais esse livro...

    Um fator bastante recorrente nesse livro e que me chamou a atenção logo de cara foi o sarcasmo que o autor empregou para os personagens. É sério, fiquei deslumbrada e alegre por isso, estava sentindo falta e a leitura veio em boa hora. Há muitas críticas sociais, questões existências e de religião para trazer reflexão ao leitor. Mas não pense que é só isso que trata, o livro é bem ágil, envolvente e eletrizante, conta com o ponto de vista de Jefferson e Donna, em capítulos intercalados; acho que duas perspectivas sobre as coisas sempre são melhores para encarar de uma maneira diferente determinadas situações.
    Nesse livro, composto pela maioria adolescente que está crescendo ou esperando morrer quando chegar aos dezoito, os adolescentes não tem pudor algum. Há palavrões, muita morte, acho que pela capa e as muitas armas que cada um está utilizando já mostra isso. A infinidade de armas e o conhecimento que os personagens tinham sobre elas era impactante. Tipo, tinha crianças de catorze anos atirando em todo mundo e fazendo muita maldade. Pode parecer algo meio que forçado ou surreal, mas se pensarmos bem não é. Um exemplo claro que me veio a mente foi a guerra civil na África, onde os grupos recrutavam crianças e as ensinavam a matar, empunhar armas, somente para serem usadas como soldados. Outro exemplo são os cartéis de drogas da Colômbia e de outros países sul-americanos. 
Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro.
     Se pensar bem é uma realidade triste, e o autor soube mesclar fatos que acontecem e aconteceram para trazer uma crítica sobre o assunto. Pelas resenhas que li por aí as pessoas focaram muito na questão pós apocalíptica e se condizia, o cenário e a ambientação, mas acho que Mundo Novo é muito mais que isso. O livro levanta questões que muitas vezes não são discutidas e são jogadas por debaixo do tapete.
    Há uma crítica social bem forte, muitos questionamentos sobre a vida de hoje que vivemos, o capitalismo em decorrência o consumismo, o que pode ou não ser levado em conta sobre o passado e o que poderia influenciar num futuro, não tão distante, destruído para as próximas gerações. É possível sim, um YA ter esse teor crítico e levantar questões relevantes sobre a sociedade, é só saber trabalhar isso.
    O livro é cheio de ação, tem muito tiro, muito mesmo. Os personagens são adoráveis, não no sentido fofo da palavra, porque na verdade cada um deles tem muitos problemas e são quebrados por tudo que aconteceu, mas sim, eles são ótimos e você acaba se afeiçoando  a cada um deles.  Sempre acontece de a gente leitor acaba desgostando de algum personagem principal, sempre achamos que são chatinhos e coisa e tal, mas eu amei todos os personagens principais. Acho que me afeiçoei mais a Minifu. 
   A ambientação do livro, a visualidade existente foi chocante para mim. Eu curti cada coisa! Sério mesmo. Teve uma cena em particular que me deixou super chocada e acredito que os leitores também reagiram da mesma maneira quanto a isso. Lembrei de um episódio de TWD na hora.
Bem, como é um livro que eu realmente gostei, fico sempre em dúvida se expressei com certeza tudo que poderia transmitir sobre a obra. Enfim, leiam e apreciem.
Nota: 4,5/ 5 - Favorito
Beijin....
*Créditos da Imagem: Palácio de Livros 

fevereiro 26, 2016

Tag: Isso ou Aquilo

fevereiro 26, 2016

Tag: Isso ou Aquilo

  Helloo, people... 
   Eu estou numa semana cheia na faculdade, mas nem estou me sentindo sufocada como achei que ficaria. Acho que porque tirei um notão em Língua Portuguesa II e desenvolvi bem a minha dissertação de Sociolinguística, a matéria do barraco que comentei no outro post. Estou assistindo muito um seriado viciante, depois eu trago uma resenha dele para vocês, e estou escrevendo um pouco. Lembram do último post que eu apresentei algumas capas dos livros que eu fiz?! Pois bem, Adeus, então..., um romance YA que escrevi há algum tempo, foi aprovado por uma editora e provavelmente será publicado esse ano.
    Eu só preciso confirmar algumas coisas, assinar o contrato que depois estarei trazendo mais informações para vocês.
   Enfim, esses dias a Fabi amiga me marcou numa tag e como eu estou devendo reposta de muitas tags desde o final do ano passado, momento em que todo mundo parecia estar me marcando, de blogs até eu nunca tinha visitado, nem sei como me encontraram, eu estou tentando colocar tudo em dia, mas decidi começar pela mais recente. Eu me senti lisonjeada e feliz por isso, no entanto, só não consegui administrar tantas marcações assim.
Então vamos as minhas respostas.

1- Áudio book ou livro?
Livro, é claro. Apesar de eu nunca ter ouvido um áudio book, eu prefiro ler e segurar. Encontrar as sensações e imaginar coisas com meus próprios olhos. E me disperso fácil ouvindo.

2- Capa dura ou mole?
Acho que vocês já sabem que leio mais no leitor do que os meus livros físicos, mas somente porque sou bem paranoica com os meus livros e tenho medo de estragar. Quase mal abro os meus livros, até os didáticos, porque tenho medo de estragar e fazer orelhas nas páginas e coisa e tal. Mas eu gosto dos dois, geralmente deixo na estante para ficar bonito! 

3- Ficção ou não ficção?
Ficção, é claro. Prefiro coisas diferentes, universos diferentes e novas estórias.

4- Fantasia ou vida real?
Fantasia, é claro.  

5- Harry Potter ou Crepúsculo?
Aahah, essa é difícil. Eu não li nenhum dos dois, e sinto muito aos fãs, mas eu detesto Crepúsculo – porque assisti ao filme, tipo, fala sério: cinco filmes para a Bela só colocar uma lenta e um pó no rosto para ficar mais branca e dizer que é vampira. Bláh. Não tenho vontade alguma de ler o livro, os elementos vampirescos são muitos fracos e romantizados. E eu não tenho vontade ler Harry Potter, mas em se tratando de qualidade, eu fico com o Harry!

6- E-book ou livro físico?
Eu gosto dos dois, um para ler e o outro para colecionar, como já disse.

7- Comprar ou pegar emprestado?
Comprar, é claro. Eu prefiro ter, não gosto de me delimitar e me pressionar para fazer a leitura de algo que não é meu, há uma série de fatores envolvidos e eu realmente prefiro comprar.

8- Livro único ou série?
Livro único, é claro. As séries a essa altura do campeonato já estão meio batidas e dois pontos fortes que me faz preferir livro único é que na maioria são estórias melancólicas, que gosto muito, e não tem triângulo amoroso. Thank God!  Mas nesses últimos dias eu tenho me aventurado um pouco mais nas séries, mas sendo bem seletiva, é claro, eu não ligo de abandonar uma e não saber o final. Se não estiver fluindo para mim eu simplesmente não continuo os outros livros.

9- Livraria física ou online? 
Eu sou meio da preguiça e gosto de comprar as coisas pelo computador e, é claro, também, há um forte motivo por trás disso. É mais barato em livraria online.  As físicas são mais caras, mas eu gosto de ir de tempos em tempos só para babar pelas obras dispostas pelas estantes.

10- Livro longo ou curto?
Eu não ligo muito para isso, contanto que eu esteja curtindo a estória. Mas no geral, se eu estiver de ressaca eu inicio a leitura de um livro mais curto para engatar e seguir a cem por hora!!

11- Drama ou ação?
Eu gosto de tudo balanceado, então eu prefiro os dois na medida certa.

12- Ler no seu canto ou tomando sol?
Credooo. Eu não tomo sol para NINGUÉM. Sempre estou procurando uma sombra ou me desviando dos raios quando estou no campus da universidade. Gosto de ficar na cama lendo, fazendo cachinhos, e agora que teve uma reforma na casa, eu tenho um novo cantinho super confortável e arejado e meio que ao ar livre, mas sem sol, para fazer minhas leituras. <3

13- Chocolate quente, café ou chá?
KKKKKK. Eu não tomo café, devo ser a escritora mais anormal do mundo que não toma café. Eu acho o cheiro chato. Não tomo chá, eu fico enjoando. E eu amo chocolate, mas não tomo quente. Moro no Nordeste então é meio que estranho tomar chocolate quente. Helloo. Sem falar que às vezes fica aquela nata horrível que eu detesto. Prefiro chocolate bem geladinho, que é como eu tomo, daquele que, tipo, congela o cérebro. Tomo assim todo dia. 

14- Ler resenha ou decidir por si?
Decidi por mim mesma. Na verdade eu sou bem anormal, às vezes eu só olho a capa do livro ou vejo o título e me interesso, não gosto de ver muito algumas opiniões para não ter um pré julgamento da obra, principalmente se quero lê-la. Eu gosto de SURPRESA. Muita. As sensações de cada pequena descoberta na obra me deixa mais entusiasmada do que saber antes. Eu nem leio sinopse em alguns casos.

Bem, é isso, people, como sempre eu consigo transformar uma tag pequena e simples num texto enorme ahaha. Eu falo, ou melhor, escrevo demais ehehe
Beijin...

fevereiro 21, 2016

Semanário Acadêmico: Discussões de Sociolinguística

Semanário Acadêmico: Discussões de Sociolinguística

fevereiro 21, 2016

Semanário Acadêmico: Discussões de Sociolinguística

Helloo, people... Tudo numa nice?!
Bem, hoje eu deveria estar estudando, na verdade agora, porque amanhã terei uma apresentação de Teoria da Literatura II para fazer, um texto que trata do Personagem no Romance de Cândido,  e uma prova de Sociolinguística, mas não, eu decidi escrever um semanário acadêmico, algo que há muito tempo não faço, porque estava estudando até um pouco e não conseguia me focar de verdade. Essa semana está bem puxada, cheia de provas, atividades para entregar, matérias para estudar e outras coisas para fazer, eu vou apresentar um artigo na classe em inglês sobre arqueologia.
 Espero que meu vocabulário não falhe.

    Aconteceu de que nesse mês eu estou desorganizada. Acho que nas minhas últimas resenhas eu tratei sobre isso superficialmente, sobre como não tenho administrado de verdade o que tenho para fazer e isso inclui visitar outros blogs, estudar, escrever e ler. Gente, eu tenho sido bastante negligente e acho que um dos motivos da minha inquietação é por causa de um seriado que estou assistindo bastante e porque comecei a me interessar por outras coisas, como fazer capas, diagramar e criar novas histórias para as infinitas que já tenho de terminar. Eu estou tão focada em fazer diagramação que tem dias que começo a cogitar se estou realmente fazendo o curso certo. Então eu me lembro das aulas maravilhosas de fonética do inglês que eu tenho e tento ficar normal.

fevereiro 17, 2016

Resenha: As Crônicas de Spiderwick | Pedra da Visão - Holly Black

Resenha: As Crônicas de Spiderwick | Pedra da Visão - Holly Black

fevereiro 17, 2016

Resenha: As Crônicas de Spiderwick | Pedra da Visão - Holly Black


Fadas, duendes, gnomos e seres fantásticos podem estar do seu lado agora mesmo, então fique alerta! Há muito mais nesse mundo do que os olhos podem ver. Para divulgar essa informação, os irmãos Grace pediram que Holly Black e Tony DiTerlizzi transformassem a sua história em uma série de cinco livros. No livro anterior, as crianças começavam a se dar conta do verdadeiro potencial do Guia de Campo, de Arthur Spiderwick. A adaptação deles ao novo estilo de vida na velha casa também estava bem no início. Os acontecimentos estranhos pareciam ter cessado. As coisas andavam calmas até que Simon sai à procura de sua gata e é sequestrado por goblins invisíveis. Jared é testemunha do que acontece com seu irmão, mas ainda não sabe direito como agir. Para salvar o menino e ajudar os irmãos Grace, só mesmo a pedra da Visão, que permite enxergar todos os seres fantásticos. Agora, o que segue é uma inesquecível aventura. Jared e Mallory precisam salvar o irmão e ao mesmo tempo driblar todos os tipos de criaturas amedrontadoras. Eles também acabam fazendo estranhas alianças e conhecendo surpreendentes formas de vida.
   Eu não lembro nadica de nada do primeiro livro Guia de Campo. Fiz a leitura no ano passado quando estava bem doente e acho que isso pode ter me feito esquecer ou porque tem muito tempo que fiz a leitura. Então achei um pouco complicado mencionar um pouco da estória do livro anterior aqui se não estava com um background completo. Eu sei o que acontece, mas não lembro de cada ponto e como terminou o primeiro para entender o porque do segundo começar da forma que começa. Mas fazendo essa mini-resenha eu lembrei de algumas coisas.
    Do filme eu me lembro muito porque assisti pelo menos umas quinze vezes, eu era super viciada e amava a trama. Além que eu era fissurada no Freddie Highmore devido Artur e os Minimoys - e ele foi um dos motivos para eu começar assistir Bates Motel #melhorserie. Por isso que digo isso, que não lembro bem, não quero confundir com o que eu sei que acontece no filme e com o que se passa no livro, que é bem parecido e fiel.

    Confesso que tive um choque ao início da leitura pela forma que a Holly escreve, talvez porque é um livro infantil e não tem todo o teor mais descritivo e dramático de cenas de ação e descobertas, que achei diferente. Mas me acostumei rapidinho, empurrei para longe essa implicância e li como uma criança.
Viva nós, viva nosso povo! Agarre um gato, agarre um cachorro. Deixe-o gostoso, deixe-o gordo. E o cozinhe, e cozinhe de novo. Viva nós, viva nosso povo!
    Achei interessante que, pelo que posso perceber, o filme foi adaptado em todos os livros. Porque esse só trata da pedra da visão e da busca de Simon pelo seu gato e tudo que se desencadeia por causa disso. Goblins invisíveis vão atacá-lo e Jared deverá salvar o irmão.
    O livro é bem ágil, li em poucos minutos, as ilustrações são fantásticas e eu não posso deixar de comparar ao filme. Por exemplo, os goblins, são muito iguais.
 

     Confesso que senti muita nostalgia da minha infância, gostei de ver o lado da pedra da visão mais bem trabalhado do que no filme, algumas cenas que não vi antes e pude fazer algumas pontes e entender melhor todo esse mundo diferente de ninfas, goblins e coisas estranhas. Seres novos e novas perspectivas de poderes. Eu mal posso esperar para ver o Mulgarath.
Por um instante eu achei que esse troll era o vilão Mulgarath. Uma coisa legal foi que no filme eles não trabalharam os trolls como no livro. E essa figura horrenda tem uma parte importante nesse livro.

    Uma coisa que me chama muito a atenção e que eu gosto e é presente tanto no livro quanto no filme são as rimas de Tibério. Ele sempre fala por enigmas e rima tudo que fala.
    Apesar de ser um livro para crianças eu recomendo para todas as idades, você pode se espantar e se deliciar com esse mundo criado pela Holly e esses bichos estranhos e essa estória cool. Eu particularmente amo!! Vou tentar terminar todos os outros volumes ainda esse ano, só faltam três.
    Eu decidi não trazer um resumo do livro como é corriqueiro nas resenhas pelo simples fato de As Crônicas de Spiderwick ser conhecido e algumas pessoas já assistiram ao filme, então meio que seria redundante, e como o livro é pequeno não quero soltar spoilers.
Nota: 4/5 - Nostalgia Pura
Essa foi uma leitura para o desafio literário 2016
Beijin...  

fevereiro 14, 2016

Só Comentários... #1

Só Comentários... #1

fevereiro 14, 2016

Só Comentários... #1

 Helloo, people...
Acho que vocês já devem estar cientes que meu nome é desorganização, pois é.
Ando muita atarefada por causa da faculdade e das coisas que tenho que fazer por mim mesma. Esses dias eu me vi perdida com a quantidade enorme de resenhas que eu tenho que fazer pelo simples motivo de eu estar lendo descontroladamente e não estar conseguindo escrever tudo o que eu quero, não estou conseguindo acompanhar a minha loucura literária. E essa semana fui visitar o blog da Sil e vi uma coluna que ela queria ressuscitar sobre dar opiniões sobre os livros que leu e que não resenharia e percebi que era a coisa certa a se fazer com as minhas leituras também. Algo coerente que me ajudaria a me organizar mais. Então, os livros que tenho preguiça de resenhar ou que não estou me sentindo no clima para fazê-lo, farei alguns comentários breves somente. Todo final do mês. Tá meio atrasado o post, mas só dava para começar a review agora.
Acho que li onze a doze livros esse mês, quero bater a minha cota ahahah. Só preciso de tempo.
Então vamos lá as minhas leituras não resenháveis:

fevereiro 11, 2016

Resenha e Parceria: Procura-se - Giovanna Vaccaro

Resenha e Parceria: Procura-se - Giovanna Vaccaro

fevereiro 11, 2016

Resenha e Parceria: Procura-se - Giovanna Vaccaro

   Helloo, people.. tudo numa nice?!
Depois do feriado bom demais, infelizmente não consegui fazer muitas leituras, só conclui uma e iniciei outras duas, venho trazer a resenha de um livro que eu gostei muito. E o melhor de tudo é que é nacional e a autora é parceira aqui do blog!
Vamos conhecer um pouco da Giovanna e depois a estória que ela criou para nós!

Giovanna Vaccaro tem 15 anos e vem aventurando-se no mundo da literatura com sua prima obra de ficção, Procura-se, que publicou em 2015,quando ainda tinha 14 anos. Amante dos livros desde que conheceu as letras, Giovanna é grande fã de séries americanas e agora, tem um canal no Youtube.
Facebook | Giovanna Vaccaro 
Instagram | @gi_vaccaro
Snapchat | gi_vaccaro
Youtube | Passa Cola

Título: Procura-se | Autor: Giovanna Vaccaro |Lido em: Fevereiro de 2016
O tempo que Ariane tem de vida é bem menor do que se imagina. Desde os seis anos, sofre com a doença arterial coronariana, uma deficiência cardíaca genética; rara em pessoas jovens, mas fatal. Mantendo-se com a ajuda de remédios, ela conta com a ajuda de seu pai e de sua irmã Becky. Para agravar a situação, após uma crise de insuficiência cardíaca, ela recebe a notícia de que deverá passar, o mais urgente possível, por um transplante de coração, caso contrário, seus dias estão por um fio. Porém, ela tem uma nova razão para pulsar: seu novo amigo Miles. Ariane se envolve em uma paixão “quase” perfeita – diante do difícil drama que enfrenta! Juntos, eles tentarão encontrar uma saída e farão de tudo para congelar o tempo e eternizar cada segundo que lhes resta, como um extenso fio de esperança que surge a seu futuro tão incerto.


Procura-se um amigo

Procura-se um amor 

Procura-se um coração




O livro gira em torno de Ariane Sparks, – eu não consegui deixar de associar o nome ao autor, cara. Sério! – uma garota de dezessete anos que mora com o pai e a irmã caçula em Nova York. Sua vida é quase comum se não fosse pela buraco que sua mãe deixou por ter abandonado a família e pela sua doença cardíaca. Ari precisa conviver com a instabilidade do seu coração e das nuances do problema; na maioria das vezes vai tudo bem, ela tem a amiga Callie em quem pode se apoiar nos momentos que mais precisa quando está na escola.

Os lados da mesma história eram tão diferentes e complicados. Chloe perdeu a mãe,e u também. Chloe ganhou a minha mãe e eu não havia ganhado mais ninguém. Porque tinha que ser tão injusto?

     Um novo ex-aluno retornou para o colégio, Miles Bennet – eu acho que tenho alguma coisa com esse nome, porque esse é o segundo Bennet que leio e morro de amores ahaha.  Todas as meninas, inclusive Ariane estão interessadas por ele, afinal, ele é o patinho feio. Horroroso quando criança e pré-adolescente, e um colírio agora adolescente.
     Em certos momentos eu fiquei com medo da empolgação da Ari, a situação do coração e tal, já pensou se ela tivesse um ataque por causa dele?! Sei lá...
    Ariane precisa ser cuidadosa com seu coração, e tudo vai bem até que num certo dia ela tem uma insuficiência e ela precisa do salvador, mas Callie não foi a escola e ela está sozinha, sem conseguir respirar direito, a palpitação no coração fazendo doer o peito. Mas quem acaba a ajudando é o Miles. 
Estávamos a centímetros de distância, meu rosto estava a milímetros do rosto de Miles. E eu conseguia sentir... Já era amor antes de ser. 
    A insuficiência de Ariane passa a ser mais frequente, e depois de ir a uma consulta com o Dr. Smith, sozinha e sem o pai saber, nossa protagonista descobre que só tem alguns meses de vida.
Agora Ari precisa encontrar um doador compatível para que possa viver e com a ajuda de Miles a procura iniciará.
     Eu sou bem daquelas que gosta de chorar com o livro. No início, quando lia livros sick lit eu não me conformava com certas situações e não concebia o final triste. Mas agora, sou bem viciada nesse gênero literário! Não porque é da moda, mas porque tem um teor de drama que curto e pelo não-triângulo-amoroso. Entrei em contato com a Giovanna e ela me ofereceu o PDF do livro para leitura e resenha.
    Há algum tempo estava vendo esse livro por aí e por ser um gênero que eu gosto muito fiquei entusiasmada pela oportunidade de lê-lo.
    A escrita da Giovanna é leve e bem ágil. O livro também é curto e você acaba se vendo presa com a leitura e terminando rapidamente. Me envolvi com a estória, me apeguei aos personagens, principalmente a prima da Ari e a Becky, coadjuvantes fofas e interessantes.
     Eu chorei ao final do livro. A Giovanna destroçou meu coração! Mas em certos momentos, em algumas situações da obra senti que o drama poderia ser um pouco mais aprofundado, mais esmiuçado; por exemplo, os ataques que ela tinha de tempos em tempos. Pode ser meu lado dramaqueen falando alto, eu só queria um pouco mais de detalhes em algumas cenas. Mas eu chorei com a obra, imagina como está, não é?!

    Os protagonistas são fofos e o romance entre eles me fez sorrir. Eu tenho algo com pais, não sei porque, mas eu gosto deles nas estórias. Eu amei o Sr. Sparks, mesmo com as fraquezas e com o jeito protetor dele para com Ariane devido a doença da filha, eu senti muita dó dele pelo que aconteceu em seu casamento. A Becky foi ótima o livro todo! <3
    Um dos pontos altos para mim na estória foi o encontro de Ari com a mãe. Era algo que eu queria muito ver como se desenrolaria, e thank God a Gi deixou fiel à realidade e da forma que eu imaginei e queria que acontecesse. Talvez seja o meu lado vingativo e malvado, mas a mãe dela a abandonou para cuidar de outra família. Não consegui conceber, simplesmente. Nesses reencontros que vemos por aí nos livros, acontece que todo mundo sempre fica do bem e se reconcilia e todas essas coisas e tudo é cor de rosa e todos ficam felizes para sempre. Talvez eu seja pessimista, mas acredito na realidade, só isso. Mais nada. Gi, eu amei a cena do encontro da mãe e filha apesar de tudo que aconteceu com as duas!
    Pode parecer uma estória um pouco do mesmo e simples para muitas pessoas, mas algumas situações que a Gi criou foram diferentes e me deixou no chão. Eu não imaginava que aconteceriam determinadas situações e que eram plausíveis, mas tirando todo o contexto médico, eu entendi a mensagem que a autora quis passar e fiz algumas reflexões com o livro.
    Ás vezes eu sou um pouco egoísta nas minhas ações, acho que todo mundo já foi uma vez. E a entrega e o sacrifício, apesar de me doer bastante no livro, foi plausível, apesar do meu choro, eu entendi. A ideia de doar órgãos, sacrificar-se pelo outro foi o ponto chave da obra, para mim. E agradeço a Gi por enfatizar isso um pouco mais.
     Eu encontrei alguns errinhos bobos de revisão no PDF, mas isso deve ser cuidado pela editora, não tem nada a ver com o autor. A diagramação é muito fofa também.  Procura-se é um livro tocante, fluído e bonito. Super recomendo.
Vocês podem encontrar a Gi nas redes sociais e podem também acompanhar e seguir o novo canal dela: Passa Cola
Beijin, people... 

fevereiro 06, 2016

Projeto 6 on 6: Fevereiro - Colorido

Projeto 6 on 6: Fevereiro - Colorido

fevereiro 06, 2016

Projeto 6 on 6: Fevereiro - Colorido

Helloo, people... Tudo numa nice?!
Hoje é dia de 6 ON 6 e o tema é COLORIDO. Não é todo mundo que participa dessa festa, eu só gosto porque tem feriado e isso é o que importa, o meaning para mim é: descanso da faculdade eheh. Então a gente decidiu relacionar um pouco isso no mês. Confesso que fiquei me perguntando que tipo de foto deveria postar aqui porque não fazia ideia de como trabalhar as cores. Além, é claro, de que eu não tenho muitas coisas de cor, minha casa é mais neutra. Não tenho mais brinquedos  - e eu não sai para muitos lugares fazer fotos.

fevereiro 04, 2016

Resenha e Parceria: Virando Amor - Isadora Ferreira

Resenha e Parceria: Virando Amor - Isadora Ferreira

fevereiro 04, 2016

Resenha e Parceria: Virando Amor - Isadora Ferreira


    Helloo, people.. tudo numa nice?!
Hoje eu venho trazer uma resenha do livro de parceria. Primeiro vamos conhecer a Isadora para por conseguinte conferimos o que ela tem para a apresentar a nós leitores.
SOBRE A AUTORA

Escritora e blogueira, Isadora Ferreira resolveu dividir seu tempo entre os estudos e se dedicar também à escrita. É nascida em Astolfo Dutra, interior de Minas Gerais. Atualmente ela sonha longe, pretende fazer faculdade de Artes Visuais e ainda viajar. É autora do livro "Virando Amor", o qual, para adquirir, basta comprar clicando AQUI.

Título: Virando Amor
Autor: Isadora ferreira
Ano: 2015
Páginas: 200
Idioma: Português
Editora: Novo Século - Novos Talentos da Literatura Brasileira
Lido em: Janeiro de 2016
Sinopse: Mudar bruscamente de cidade e passar a frequentar um novo colégio é complicado quando se é adolescente. Ainda mais quando é preciso alimentar um namoro a distância, algo muito desgastante. Priscila tem apenas 16 anos e tem de aprender a lidar com esses sentimentos, e começa a perceber que somente amar alguém não é suficiente para manter um relacionamento. No entanto, no momento em que se vê perdida e sem ação, ela se dá conta de que a vida em uma cidade grande não é tão ruim e que um novo amor pode surgir diante de tantas descobertas.
    Conheci o livro da Isadora por causa da resenha que vi no blog Postando Trechos. Achei o contexto apresentado bem fofo e senti vontade conhecer, imaginei que seria uma leitura mais leve e boa para intercalar entre leituras densas e mais pesadas e não me enganei.

fevereiro 02, 2016

Resenha Filme: A 5° Onda

Resenha Filme: A 5° Onda

fevereiro 02, 2016

Resenha Filme: A 5° Onda

     Helloo, people...
Tudo numa nice!? Hoje eu venho trazer uma resenha super atrasada do filme A 5º Onda que assisti na segunda feira da semana passada, era para eu trazer no domingo, mas fiquei com preguiça e não escrevi nada só corrigindo meu livro. Enfim, vamos conversar sobre essa adaptação agora.
É meio redundante colocar um pouco da estória aqui, então vou ser bem breve para logo em seguida fazer os meus comentários.
   A Terra sofreu repentinos ataques alienígenas. Primeiro tudo fica na escuridão, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco extermina boa parte da população, só sobreviveu quem teve sorte. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata noventa e sete por cento da população que restou dos outros ataques e os que não tiveram sorte sobreviveram.   Após a quarta onda vem  perigo, ninguém pode confiar em ninguém. A quinta onda está vindo...
   Cassie está sozinha na floresta, fugindo dos Outros para poder sobreviver.  Qualquer pessoa pode ser o inimigo e ela sabe disso.  Os outros estão fazendo de tudo para desestruturar a raça humana. Cassie imagina que precisa viver sozinha em meio as estradas e correr para salvar seu irmão, mas no meio do caminho ela encontra Evan Walker. Cassie precisa decidir se deve confiar e ter esperança!


    Primeiro de tudo quero dizer que sinto muito por aqueles que não gostaram do filme A 5º Onda por motivos de: não mostrar a grandiosidade do livro e blá blá blá. O filme se tornou mais um YA distópico na cota desse gênero nos cinemas e esses argumentos que o povo está usando. Enfim, isso é bem verdade, o filme é direcionado a esse público, porém não deixa de ser um bom entretenimento. Hoje em dia depois de Jogos Vorazes, Divergente e outras distopias por aí, todo mundo agora quer dizer que é cópia desses. E isso é parcialmente verdade, os autores não estão inventando muita coisa nova, mas dizer que esses livros e filmes são os precursores do gênero é bem errado e por causa disso julgar outras adaptações.

    Não estou dizendo que apoio a cópia parcial ou completa, na verdade eu detesto isso, prefiro originalidade, mas o livro do Ricky traz algo diferente a invasão dos aliens à Terra, apesar da leve imitação dos Outros invadirem o corpo dos humanos que nem na Hospedeira – filme que também assisti. É bem verdade que hoje há mistura de tudo. Posso afirmar que o autor pretendeu inovar e hoje nem tudo é original mais.


    Eu só li o início da obra do autor e estava com dificuldade para engatar na leitura por motivos de que achei a escrita estranha e ia e vinha, mudava de assunto. Poderia ser a minha leseira do momento, mas foi a segunda vez que tentei começar a obra para simplesmente ter um background antes de ver ao filme, mas o livro se tornou cansativo e acabei não lendo por completo. Mas vamos combinar que várias adaptações não são fieis ao livro. Mas eu pergunto: Você quer assistir algo que já viu ou uma novidade? Sei bem que esse é um ponto delicado para leitores porque no geral não se conformam com a não fidelidade da obra. Eu não vejo isso como uma coisa ruim, sobretudo que são gêneros diferentes. Filme é filme. Livro é livro.
Nem tudo pode ser adaptado de forma coerente e ás vezes o estúdio não quer deixar tudo igual. Eu não ligo muito para isso, sempre separo as coisas na verdade. Eu gosto de me surpreender, essa é a verdade.  

    Mas então, Alana, assisto ou não?  
   Fui semana passada assistir ao filme e gostei bastante, curti as surpresas e reviravoltas que foram mostradas. Como li só uma quarenta a trinta páginas do livro, consegui ver o início de Cassie na adaptação. Só não sei do resto porque não terminei.

    Confesso que tive alguns problemas com algumas atuações que deixaram a desejar, sou bem exigente com isso e percebo tudo, mas... Teve umas atuações que eu vi: hum? Sério? Vamos melhorar, né. Teve outras que eu pensei: Bom... E teve outras que eu simplesmente entortei o nariz e baixei a cabeça. Tipo, fala sério, né!? Acho que quem acompanha as minhas resenhas de série ou filmes já deu para perceber que sou bem exigente quanto a atuação, e realmente sou.Tem umas que me dá nos nervos e eu não consigo acreditar em nada que o ator está “representando”. Tem que ser natural para mim e bem convincente.


    Teve outras tiradas clichês que eu fiquei, tipo: hum não cola mais, cara! Mas no geral é um bom filme, um bom entretenimento para passar o tempo. Os efeitos especiais são legais e em alguns momentos eu sorri que nem o gato de Alice no País das Maravilhas, aquele gato de sorriso estranho e malvado eheehhe. Tipo, eu não esperava que fosse aquilo!  
Com certeza vou ler o livro posteriormente, não sei quando está bem lá no final da fila, mas a adaptação é realmente boa. Achei interessante algumas coisas e quero ver como o autor trabalhou no livro, que com certeza deve estar mais explicado.

    O romance é um triângulo, é claro, mas esse foi um tanto diferente. Além de ser um pouco estranho e mostrar uma stalkeagem level 2 – que me fez pensar: Hã?! Pela primeira vez em muito tempo eu pendi para os dois lados, em alguns momento eu defendia o Evan e em outros o Ben. Teve gente que ficou reclamando porque a Chloe Grace atuou em vários filmes fantásticos e depois decaiu para esse. Eu acho que o filme entrega o certo para o gênero e para seu público e ela atuou bem como sempre. Eu gosto demais dessa atriz! *-* Foi um dos motivos para querer ver a adaptação. O pai de Cassie aparece bem pouco e a mãe muito menos, então não consegui sentir empatia pelo que aconteceu em decorrência disso.

     Apesar de várias coisas que eu disse sobre coisas manjadas e clichês, eu gostei bem muito do filme e assistiria de novo. *-*  

    Acho que uma coisa precisa ser dividida e frisada: filme é filme. Livro é livro. Já assisti filmes que tinha uma grande diferença do livro e não me importei porque há uma distinção dos dois gêneros postos aqui. Afinal, você quer assistir algo que já viu na mente ou quer algo que te surpreenda?! Para quem não leu ao livro eu indico o filme ou se leu e tem a mente aberta como a minha eu indico. Assistam!

 Vou deixar aqui o trailer para vocês conferirem:


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