março 31, 2016
Resenha: O Substituto - Philippa Gregory
Helloo, people...
Então, no ano passado, logo que vi o lançamento da Galera e a capa desse livro, fiquei bastante empolgada para conferir a obra. Nunca havia lido algo dessa autora, apesar de já ter visto vários comentários e resenhas positivas sobre ela por aí, mas nunca tinha parado para ler nada dela antes. A verdade é que gosto de livro histórico (não aqueles romances históricos, Histórico mesmo porque eu gosto de História Geral e do Brasil ) e tanto a capa como a sinopse me agradaram.
O Substituto narra o desfecho inusitado na vida de Luca Vero que logo no início do livro é considerado herege por ser observador, pela sua beleza e inteligência e, por afirmar algo que, aos olhos da igreja, é uma blasfêmia. Ele é incumbido pela Ordem para desvendar os mistérios que as pessoas não entendem e que provavelmente tem procedência maligna e demoníaca. Luca é levado como inquisidor, junto com seu copista Irmão Peter e Freize, para a abadia de Lucretili onde Isolde, a filha "livre" de um cruzado falecido é submetida à cumprir os votos para se tornar abadessa e deixar toda a riqueza do pai para seu irmão.
Então, no ano passado, logo que vi o lançamento da Galera e a capa desse livro, fiquei bastante empolgada para conferir a obra. Nunca havia lido algo dessa autora, apesar de já ter visto vários comentários e resenhas positivas sobre ela por aí, mas nunca tinha parado para ler nada dela antes. A verdade é que gosto de livro histórico (não aqueles romances históricos, Histórico mesmo porque eu gosto de História Geral e do Brasil ) e tanto a capa como a sinopse me agradaram.
O Substituto narra o desfecho inusitado na vida de Luca Vero que logo no início do livro é considerado herege por ser observador, pela sua beleza e inteligência e, por afirmar algo que, aos olhos da igreja, é uma blasfêmia. Ele é incumbido pela Ordem para desvendar os mistérios que as pessoas não entendem e que provavelmente tem procedência maligna e demoníaca. Luca é levado como inquisidor, junto com seu copista Irmão Peter e Freize, para a abadia de Lucretili onde Isolde, a filha "livre" de um cruzado falecido é submetida à cumprir os votos para se tornar abadessa e deixar toda a riqueza do pai para seu irmão.
Dotado de beleza e inteligência fora do comum, Luca Vero foi visto com desconfiança durante toda a vida... até que o jovem é acusado de heresia. Para escapar da fogueira, aceita se tornar membro de uma Ordem misteriosa cujo objetivo é investigar estranhos relatos que assombram o mundo cristão. Para vencer seus inimigos, Luca se une a uma aliada improvável – Isolde, de 17 anos, fora aprisionada como abadessa de um convento cujas freiras sofrem constantes ataques de histeria. Além disso, os dois precisam combater a crescente atração que sentem um pelo outro. Ou podem acabar num inferno jamais imaginado.Toda a estória se desenrola a partir daí quando as inquisições iniciam. Uma série de eventos estranhos e inexplicáveis discorrem à medida que situações suspeitas e meias verdades vão aparecendo. A culpa recai sobre Isolde e Ishraq. As freiras estão tendo visões e coisas estranhas estão acontecendo na abadia. Bruxaria.
O problema é que Isolde começa a mexer com o coração de Luca Vero. O jovem Inquisidor se vê num impasse em relação aos seus sentimentos para com a Abadessa e a consciência aos votos que precisa honrar visto que serve a Ordem.
As mentiras e superstições são bem apresentadas, neste livro, de acordo com a época - 1453, o que me deixou bem aflita porque não dava para as mulheres fazerem quase nada e suas respostas eram quase relevadas. Não tinham voz o que era agoniante. Mas é uma retratação de como as coisas eram antes. Esse é um livro bem gostoso e rápido de ler. Toda vez que eu pegava ficava ansiosa para conhecer mais das aventuras e descobertas de Luca.
Todos os personagens tem o seu peso na narrativa. Havia um especial, o irmão Peter, que me dava nos nervos toda vez que uma cena sua era apresentada, é aquela coisa que a gente sente quando assiste a um filme de época e não pode fazer nada, a gente grita para a tela, mas os personagens não nos ouvem. Dou um destaque a mais para Ishraq, que claramente trazia a distinção de todos, a personagem livre que queria mostrar sua voz, era ela que não se reprimia e não obedecia ao que não queria.
— Seu nome é Ishraq? — perguntou Luca. — Não falo italiano — disse ela, num italiano perfeito. — Está falando agora. Ela sacudiu a cabeça e repetiu. — Não falo italiano. — Seu nome é Ishraq? — Ele tentou outra vez, em francês. — Não falo francês — respondeu, num francês de pronúncia perfeita. — Seu nome é Ishraq — perguntou ele, em latim. — Sim — concordou ela, em latim. — Mas não falo latim. — Que língua fala? — Eu não falo.O único pequenino problema foi o final. Eu estava super empolgada depois que Luca havia resolvido mais um problema dos tantos que precisava solucionar e então o livro acabou. Fiquei um pouco chateada porque queria mais, a leitura estava tão boa e empolgante. Várias perguntas foram respondidas, mas algumas outras coisas ficaram em aberto como toda série ou trilogia e, creio, que a autora responderá as perguntas nos próximos livros.
Mas é uma leitura muito boa. Recomendo!! Principalmente quem ama História como eu e curte a autora. Muitas intrigas virão por aí ahaha!!
Nota: 4/5