novembro 28, 2016

Resenha: Neve e Cinzas - Sara Raasch

Resenha: Neve e Cinzas - Sara Raasch

novembro 28, 2016

Resenha: Neve e Cinzas - Sara Raasch

   Helloo, folks.. tudo numa nice?!
Hoje eu venho trazer uma resenha para vocês e diferente do que tenho feito ultimamente, não vou dar uma explanação da obra porque a sinopse tá aí mebaixo e pelo motivo que desmembrarei mais adiante.
Eu demorei quatro freaking months para terminar esse livro. Sério mesmo. Acho que tem que ter sempre um livro no ano para eu não gostar e demorar tanto para terminar. Li uma obra ano passado e demorei acho que a mesma quantidade de tempo para terminar, a diferença é que com o livro do ano passado eu continuava lendo, mas parecia que não tinha fim. Com Neve e Cinzas eu decidi dar uma pausa para poder me afastar da estória e dar uma chance novamente depois.
Créditos da Imagem: Ler e Imaginar
   E é esse o motivo de eu não falar muito sobre a sinopse do livro porque li há muito tempo e o que está mais fresco em minha cabeça são os eventos mais recentes do meio do livro e eu não quero dar spoiler.
Uma tempestade de neve viva, um lembrete vibrante e branco de que não escravizaram todos os invernianos. Alguns de nós ainda estão vivos. Alguns de nós ainda estão livres.
Título: Neve e Cinzas: Neve e Cinzas # 1 | Autor: Sara Raasch | Ano: 2016
Páginas: 320 | Editora: HarperCollins Brasil  | Lido entre: Julho e Novembro de 2016  
Dezesseis anos atrás o Reino de Inverno foi conquistado e seus cidadãos, escravizados, sem família real e sem magia. A única esperança de liberdade para o povo do reino jaz nos oito sobreviventes que conseguiram escapar, e que seguem esperando uma oportunidade para recuperar a magia de Inverno e reconstruir o reino. Meira, uma órfã desde a derrota de Inverno, passou a vida inteira como refugiada, criada por Senhor, o general dos invernianos. Treinando para se tornar uma guerreira — e desesperadamente apaixonada pelo melhor amigo e futuro rei, Mather —, Meira faria qualquer coisa para ajudar o Reino de Inverno a retomar seu poder. Então, quando espiões descobrem a localização de um medalhão antigo capaz de devolver a magia ao reino, Meira decide ela mesma encontrá-lo. Finalmente ela está escalando torres e lutando contra soldados inimigos como sempre sonhou. Mas a missão não sai como planejado, e logo Meira se vê mergulhada em um mundo de magia maligna e poderosos perigosos. De repente, ela percebe que seu destino não está, e nunca esteve, em suas mãos. A estreia de Sara Raasch é uma fantasia cheia de ação sobre lealdade, amor e a capacidade de determinar o próprio destino.
    Enfim, o início da obra é bastante promissor, nossa protagonista, Meira, é uma garota forte que sabe o que quer, tenta encontrar seu lugar no campo de refugiados de Inverno e sempre está preparada para exercer alguma missão que seja para ajudar os invernianos. Ela é apaixonada por seu amigo e herdeiro do trono de Inverno, Mather - mas não tem coragem de confessar a ele, pois acredita que é imprudente e injusto já que ele será o futuro rei. Toda aquela questão de realeza x plebeu. Please, just please...👂 
   Quero dizer que eu realmente gostei do início da obra porque é promissor e bom. A Meira se mostrou bastante destemida e forte e gostei dela se impor no início. Mas no decorrer do livro a protagonista começou a tomar umas decisões bastante ruins, a estória começou a tomar um rumo bastante previsível, e um monte de outras coisas me incomodaram e uma delas foi o triângulo que se formou seguido das cenas mais clichês ever. Tipo, sério!! Um monte de outros livros e cenas de filmes surgiram na minha cabeça quando li determinadas páginas e pensei tristemente: por favor, não faça isso.
   Tipo, o príncipe de Cordell de repente estava prometido a Meira e mesmo sem conhecê-la de verdade  já estava mostrando uma postura eu sou macho alfa e entrando em brigas suadas de possessividade e blá blá blá com um Mather ciumento que não era capaz de falar sobre seus sentimentos. O triângulo foi desnecessário e me irritou.
    Bem, eu fiquei cansada disso e tentei não revirar os olhos, mas não deu. Sério. Se o triângulo é bem trabalhado eu até que gosto – já li vários livros com triângulos e curti. Mas esse não me pareceu coerente. Outras questão me incomodaram durante a leitura e vou colocar aqui o comentário que fiz no skoob quando cheguei a metade do livro.
15/ 07:
"Nossa, o livro caiu bastante. A dependência de Meira para com os outros, a necessidade exacerbada dela está me incomodando. Uma garota que havia começado a obra tão mara e forte, decaiu bastante. (...) E a obra parece ter MUITO romance como enfoque. Não curto isso, gosto quando as coisas são balanceadas!"
O cenário que autora trouxe era bem bonito e a forma que ela escrevia de forma firulada e cheia de adjetivos e palavras bonitas e descrições me encheu os olhos - gosto de livros assim ahah. Um outro problema para mim é quanto a narração da obra - quero dizer, em primeira pessoa não está ruim, na verdade a leitura ficou fluída, mas quando acontecia as "batalhas" a situação que acontecia não parecia muito crível ou emocionante pela visão de Meira porque ela sempre está fazendo isso ou aquilo - talvez eu estivesse esperando algo grandioso demais?! Não sei.
   Um ponto que gostei na estória  - para balancear - foi conhecer as emoções da protagonista, isso a autora fez com louvor e dava para percebemos o sofrimento do povo inverniano bem como o dela - e lembro que nessas cenas eu realmente me senti condoída.    
   Enfim, eu esperava mais, bem mais do que o livro entregou. Talvez em parte isso tenha me atrapalhado. Eu AMO fantasia - e como uma viciada no gênero posso dizer que a obra não entregou tudo que podia e quem é viciado como eu não vai se animar muito. De qualquer forma eu não abandonei a leitura porque gosto de concluir as coisas e a escrita da autora era a salvação, porém isso não é o suficiente para me fazer continuar com a trilogia. Recomendo que cada um tira suas próprias conclusões e se aventurem no mundo que a Sara criou.
Nota: 2,5/5
XO XO

novembro 26, 2016

Top 3: Mini Meta de Leitura para Dezembro

Top 3: Mini Meta de Leitura para Dezembro

novembro 26, 2016

Top 3: Mini Meta de Leitura para Dezembro

Helloo, folks.. tudo numa nice?! Hoje eu vim trazer para vocês um post super rápido da minha meta de leitura para esse fim de ano - quero dizer, tem muito mais livros que esses para eu finalizar em dezembro, mas quero ser modesta e não me obrigar tanto para que a leitura flua melhor. De qualquer forma esses são os títulos prioridade que me propus até porque já bati a minha meta de 100 livros #thankGod e só estou conferindo mais e mais livros. Se eu terminar de escrever Cora de Ferro e Trono de Espinhos até o fim de novembro será ainda melhor para as minhas leituras.
Enfim, confiram quais livros escolhi.

O príncipe Raoden, de Arelon, foi um dos tocados pela maldição que o levou a viver, ou a tentar sobreviver, em meio à loucura e maldições da cidade caída que, desde a maldição, tornara-se um cemitério para os que foram amaldiçoados. Prestes a se casar com Sarene, filha do rei de um país vizinho de Arelon – uma mulher que nem chegou a conhecer pessoalmente, mas que, mesmo com um casamento politicamente forçado, passou a conviver por meio de cartas – o príncipe é dado como morto, uma situação que parece ser irremediável, mas que precisa de explicações. E são esses mesmos esclarecimentos que Sarene procura ao chegar em Arelon e descobrir que tornara-se viúva antes mesmo de conhecer seu marido. E a partir daí começa a entender que terá que tomar conta de tudo sozinha, principalmente de um homem chamado Hrathen, um dos mais poderosos nobres, que está disposto a substituir o rei Iadon, pai de Raoden, para poder converter o país à religião Shu Dereth.
Elantris, que intercala capítulos sobre Raoden, Sarene e Hrathen, é uma obra cheia de energia e histórias fantásticas que não permite que o leitor pense em outra coisa, senão, na cidade de Elantris e suas maldições.
Eu vi uns comentários bem cool desse autor e decidi esse ano pôr a prova - até porque estou precisando de fantasias  novas e mais maduras para me encher os olhos por isso escolhi essa obra para começar justamente por ser um standalone.
Tudo começou com Calamidade, que surgiu nos céus como uma estrela de fogo, e que ninguém sabe o que é realmente: seria algo alienígena, ou então um experimento do exército norte-americano? Seus efeitos, entretanto, podem ser sentidos algum tempo após seu surgimento: pessoas comuns passam a ter poderes que desafiam as leis da física e da lógica. Parece que uma nova era está para surgir. E surge: os nomeados Épicos não apenas se tornam poderosos, mas também ganham uma sede insaciável de poder e parecem perder toda sua humanidade no processo, deixando o resto da população à mercê de suas vontades e caprichos. Dentre eles o mais poderoso é Coração de Aço, um ser invulnerável a qualquer tipo de ataque e com capacidade de manipular e transformar objetos inorgânicos em metal, que decide tomar a cidade de Chicago e ali estabelecer seu império.
Dez anos se passam e os Épicos governam com poder absoluto, com todos os direitos e nenhum dever, se apossando de tudo o que querem a seu bel-prazer, e matando aqueles que ousam desafiá-los. Não existe nada e ninguém que possa impedi-los. A exceção a essa regra são os Executores, humanos normais, munidos de tecnologia de ponta que se utilizam de táticas de guerrilha para derrubar e matar o maior número possível de Épicos. O sonho de David, um jovem criado em um orfanato/fábrica de Nova Chicago é juntar-se aos Executores e destruir Coração de Aço, o homem que matou seu pai e mudou sua vida para sempre.

Esse é o mesmo autor do livro anterior, a diferença é que esse livro é mais voltado para a ficção científica - eu também curto esse gênero e quero ver como o autor variando os gêneros de sua escrita. 

O ilustrador e escritor Howard Pyle revive, em palavras e imagens, a saga do rei Arthur e seus cavaleiros, desde o momento em que Arthur estabelece seu direito ao trono, ao retirar de uma bigorna a espada nela cravada. O livro relata suas batalhas com o Cavaleiro Negro e com o duque da Nortúmbria e seus esforços para manter consigo a mágica Excalibur, seu amor por lady Guinevere e as origens da Távola Redonda, Merlin, traído pela feiticeira Vivien, além de Morgana e a Dama do Lago, sir Pellias, sir Gawaine e tantos outros nobres cavaleiros. E, ao fim, vê-se formulado o enigma de cuja resposta depende a vida de Arthur...
Essa Edição Comentada e Ilustrada inclui todas as 41 ilustrações e o texto integral do primeiro livro de Pyle sobre a saga de Arthur, rei da Bretanha. A linguagem e a diagramação do livro são inspiradas nos textos medievais, com resumos da história em pequenos destaques ao longo do texto.
Quero conferir essa obra porque acreditem ou não, nunca li nada de Arthur e nem assisti a série por pura falta de paciência e preguiça alheia ahaha. Enfim, gosto de livros históricos e esse parece ser cool.

Por hoje é só, folks. Como disse, não pretendo ser pretensiosa com minha lista por isso fiz somente um TOP 3 para me motivar mais e não me cobrar tanto.
XO XO

novembro 24, 2016

Clássicos #2 : Charles Baudelaire

Clássicos #2 : Charles Baudelaire

novembro 24, 2016

Clássicos #2 : Charles Baudelaire

   Helloo, folks... that’s me again com um post de clássicos. Dessa vez eu venho falar do Charles Baudelaire. Como já devem estar sabendo, tive aula nas férias e esse autor foi uma das recomendações do professor de Fundamentos da Literatura Portuguesa. Estávamos falando sobre o simbolismo em Portugal com Camilo Pessanha e sua única obra publicada Clepsidra e ele mencionou outros autores também.
Algumas características do simbolismo vigente na época dentre os autores do globo como um todo – em Portugal bem como na França- são essas:
Tratamento musical do verso
Realistas/ parnasianos (preocupavam-se com o objeto)
Românticos (eu)
Já os Simbolistas: com o eu + objeto
E esse é bastante visível nos poemas que li, você consegue identificar essas características. O Simbolismo era uma espécie de matriz para a modernidade portuguesa – e Pessanha trabalhou bem isso em seus textos.
    Mas o ponto importante que eu quero tratar aqui para um bom entendimento da obra do Baudelaire é o tratamento do verso. Eu li o livro Pequenos Poemas em Prosa e me impressionei com a forma que modulava as palavras para sua escrita. E uma particularidade do autor é que ele escreve poemas em prosa como bem diz o título do livro. Como eu queria conhecer esse estilo narrativo e que muitas vezes pode ser confundido com crônicas – quando comecei a ler realmente acreditei que fossem um estilo muito próximo a crônicas e até mesmo prosaico e até conversei com meu professor dizendo que se já não soubesse que eram poemas em prosa, acharia que era prosaicos mesmo. De qualquer forma tentar definir o texto é algo bastante complexo - e o meu professor mesmo afirmou.
    De igual forma, entendendo ou não a característica do Baudelaire você pode apreciar seus escritos – quem não gosto de poema então, porque o texto não é organizado de forma métrica como todos estão acostumados a ver nos livros de poesia e tals. Ele tem um estilo próprio de contar as instabilidades do eu e do seu tempo.
Eu gostei mais de uns poemas em prosa do que outros, o meu preferido é Embriagai-vos e A Corda – esse último é bastante chocante. Achei interessante e genial o autor conseguir escrever poemas em prosa e não perder a essência de um texto com o estilo poético.
"Pequenos Poemas em Prosa" (póstumo, 1869) introduz elementos novos na linguagem poética, fundindo opostos existenciais como o sublime e o grotesco.
Esplim de Paris: pequenos poemas em prosa
e outros escritos
ISBN-13: 9788572328005
ISBN-10: 8572328009
Ano: 2010 / Páginas: 168
Idioma: português
Editora: Martin Claret
Lido em: Novembro de 2016
É a obra póstuma de Charles Baudelaire e, sem exagero algum, o seu canto do cisne. Neste livro o gênio do poeta francês se revela completo, formando de elementos aparentemente incompatíveis - poesia e prosa, horror e beleza, piedade e blasfêmia - um cativante mosaico verbal. Com uma rapidez vertiginosa, sua alma triste e sublime passa do esdrúxulo, luxuoso e luxurioso parque das sombras do Inferno, em que a localiza Cruz e Sousa, para a Terra Prometida onde a felicidade se une ao silêncio, e essa viagem espiritual produz uma mágica impressão de catarse, de instantâneo acesso aos mais profundos mistérios existenciais. Baudelaire mostra ao leitor, sejam quais forem a época e o contexto sociocultural deste, tudo o que a vida humana tem de bom e de ruim, de falso e de verdadeiro, levando-o, numa espécie de demonstração por absurdo, a redescobrir os valores eternos e, não obstante, incomuns tanto na França do século XIX como no Brasil de hoje: amor, altruísmo, abnegação... Repletos de imagens fortes e pitorescas, os O esplim de Paris: pequenos poemas em prosa proporcionam uma leitura ora agradável, ora chocante, mas sempre arrebatadora: quem os ler uma vez, jamais esquecerá!
Enfim, eu altamente recomendo que vocês conheçam essa obra, não somente pela maneira magistral que o autor escreve, mas também porque traz textos chocantes, intensos e que te fará ou refletir ou simplesmente se impressionar.    
- "A música perfura o céu"
- "O amor é um crime que não se pode realizar sem ter um cúmplice."
- "A Admiração começa onde acaba a compreensão".
- "Aos olhos da saudade, como é pequeno o mundo".
Esse é o início do meu poema escrito favorito desse livro do autor. No início fiz uma breve apologia a vida boêmia que ele submergiu em alguns anos de sua vida. Mas o texto é muito mais que isso!!  
Embriagai-vos!
Deveis andar sempre embriagados. Tudo consiste nisso: eis a única questão. Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos quebra as espáduas, vergando-vos para o chão, é preciso que vos embriagueis sem descanso.
Mas, com quê? Com vinho, poesia, virtude. Como quiserdes. Mas, embriagai-vos.
Enfim, folks. Eu não coloquei um texto sobre a vida dele porque se não o texto ia ficar muito grande.
Mas recomendo que procurem conhecê-lo.
XO XO

novembro 22, 2016

Top 5 Tuesday: Fontes de Títulos - #titlefonts

Top 5 Tuesday: Fontes de Títulos - #titlefonts

novembro 22, 2016

Top 5 Tuesday: Fontes de Títulos - #titlefonts

Helloo, folks... tudo numa nice?!
Para tentar cumprir a regularidade dos meus posts eu ia trazer aqui para vocês um semanário, pois acreditem ou não eu tive aula nas férias e ainda por cima precisei entregar um trabalho. É isso  mesmo que vocês leram, folks. AULA NAS FÉRIAS. Acontece que o professor foi chamado tarde - ah, esses problemas de universidade federal - e chegou um mês e duas semanas antes de acabar o período, so a turma não tinha as 60 horas requeridas para o currículo e por isso nós tivemos aula até  hoje. A minha felicidade – pois é, pessoas, vocês leram certo, é felicidade  mesmo, é porque eu realmente me apaixonei pela matéria (Fundamentos da Literatura Portuguesa) e queria a conclusão do conteúdo. É claro que no post eu não ia falar sobre a aula, e sim trazer um trabalho que desenvolvi na interpretação de um poema, mas decidi adiar porque you guys provavelmente não gostam de poemas e essas coisas e nem interpretação desse tipo de texto – o que é compreensível dado como na escola os professores não nos incentivam da maneira correta; acreditem, eu também estava do outro lado da moeda que não gosta de poemas e poesias, mas já mudei isso e estou lendo muitos livros de poemas de autores cânones como o Charles Baudelaire que por sinal vou trazer uma resenha aqui depois.
   Mas chega de conversa e vamos para o top 5 Wednesday. Sei que hoje não é quarta, mas para postar com regularidade, vim escrever hoje e por isso Tuesday.  Eu já fiz um post parecido com esse há algum tempo e hoje decidi trazer de novo. Quem não lembra, eu falei dos livros that I Won’t Read Ever. E eu hoje vou falar de TITLE FONTS.

novembro 20, 2016

Resenha: Contos Peculiares - Ransom Riggs

Resenha: Contos Peculiares - Ransom Riggs

novembro 20, 2016

Resenha: Contos Peculiares - Ransom Riggs

Helloo, folks... tudo numa nice?!
Today eu vim trazer para vocês a resenha de um livro que mencionei aqui no TOP 6 de Covers Divosas. Desde forever eu queria ler o livro do Ransom – porque a estória me chamava a atenção e eu tinha curiosidade, mas a preguiça alheia me impediu de fazê-lo.
Uma coisa super cool e relvante é que toda a trilogia foi lançada – o que é bom – e eu poderia ler tudo de uma vez sem ficar nervosa e ansiosa pelo próximo, mas eu ainda estou esperando algo, não sei, para poder ler.

Quando vi que esse livro seria lançado, decidi por lê-lo para conhecer a escrita do autor e um pouco desse mundo. Li uma resenha diferente da obra mostrando dez motivos para lê-lo e então esses dias fui conferir.
"Prezado leitor,
O livro que você tem em mãos foi escrito apenas para olhos peculiares. Se, por acaso, você não pertence à estirpe dos anômalos (em outras palavras, se nunca saiu flutuando da cama no meio da noite porque esqueceu de amarrar a si mesmo ao colchão, se nunca soltou chamas pela palma das mãos em momentos inoportunos, nem mastigou a comida com a boca que tem na nuca), então, por favor, devolva imediatamente este exemplar à estante onde o encontrou e o esqueça. Não se preocupe, você não vai perder nada. Tenho certeza de que, caso lesse as histórias desse livro, apenas as acharia estranhas, aflitivas e nem um pouco do seu agrado. Além do mais, elas não são da sua conta.
Muito peculiarmente,
o editor."
Título: Contos peculiares | Autor: Ransom Riggs | Ano: 2016
Páginas: 208 | Editora: Intrínseca | Lido em: Novembro de 2016
O livro dentro dos livros, Contos peculiares é a coletânea de contos e fábulas citada ao longo da série O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares — o livro com as histórias que os jovens peculiares escutam sua protetora contar e recontar.
Um menino que vira gafanhoto e foge com um grupo de gansos; uma princesa com língua de cobra à procura de um príncipe com quem se casar; canibais ricos que comem braços e pernas de peculiares que têm o dom de se regenerar são alguns dos personagens dessas narrativas que há séculos povoam o imaginário dos peculiares, oferecendo não apenas valiosas lições, mas também pistas para informações secretas, como a localização exata de certas fendas temporais, por exemplo. Compilado por Millard Nullings, o menino invisível acolhido no lar da srta. Peregrine, o livro inclui surpreendentes comentários e notas, além de um desfecho alternativo para a tocante história do gigante Cuthbert, já conhecida dos leitores da série.
Inusitado, surpreendente e divertido, Contos peculiares é ao mesmo tempo um delicioso complemento e uma porta de entrada para o rico universo criado por Ransom Riggs; um verdadeiro presente para quem não resiste à magia das boas histórias.
    O livro é composto por dez contos de folclore peculiar e no início da obra tem a introdução de Millard anunciando o porque da seleção de contos - aí em cima como puderam ler. E em alguns momentos das estórias ele mete seu dedo opinando e falando sobre algum aspecto importante do conto - algo interessante. Além de que o livro tem umas notas de rodapé super cool que explicam fatos que não conhecemos sobre tais mundos.
   Eu sou bastante propensa a ler estórias que tem um teor medieval ou fantástico e esse livro traz isso e passa por várias épocas, menciona até fatos que realmente estão gravados na história e que podem ser atestados – o que eu achei muito interessante e relevante.
    Um aspecto interessante é que você pode ler a obra de forma totalmente independente. Isso foi algo que me alegrou, porque como eu disse, tenho preguiça de ler a trilogia do Ransom - O Lar da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares wow cara esse título é enorme – além da preguiça de dizer esse título enorme. Mas há várias estórias interessantes e com várias lições.
   Seguindo um estilo de fábula, a obra traz muitos ensinamentos. Para mim, o conto mais chocante foi o primeiro: Os esplêndidos canibais. Em alguns momentos da obra fiquei com agonia – acho que porque não estou acostumada com a narrativa – e não me senti peculiar o suficiente para ler a obra, mas ainda assim prossegui. Quero salientar e enfatizar esse conto em particular porque mostrou um aspecto importante: os perigos da ambição. É simplesmente chocante.
Créditos da Imagem: Sooda Blog 
   Enfim, ao início de cada conto há uma ilustração feita por Andrew Davidson. Preciso dizer que a diagramação está simplesmente divina e encantadora. O miolo foi trabalhado com primor para passar – na minha opinião – toda essa essência de antiguidade, de fábulas e aqueles livros de contos, mas ao invés de fadas, contos peculiares.
Enfim, folks. Eu altamente recomendo essa obra para quem leu ou não leu a trilogia do Riggs – não vou escrever o título porque é enorme demais e eu tenho preguiça. Ou quem quer conhecer sua escrita. Como é um spin off é totalmente válido e você pode conhecer um pouco mais desse mundo – ou matar saudades, se já leu a trilogia.

Nota: 3,5/5
XO XO

novembro 18, 2016

Top 3: Canções do The Voice USA

Top 3: Canções do The Voice USA

novembro 18, 2016

Top 3: Canções do The Voice USA

Helloo, PoAG readers... tudo numa nice?!
Hoje eu vim rapidinho trazer para vocês algumas músicas cool.
Não sei se vocês, folks, sabem mas eu assisto ao The Voice USA  e gosto bastante. Acompanho desde as audições e voto no twitter pelos candidatos que curto. Os competidores dessa temporada são muito bons e novamente, eu sou #teamadam.
Se você não acompanha provavelmente não conhece os cantores e nem nada do gênero.
Mas eu trouxe um top três com as audições que super curti.

Vamos conhecer os cantores ahaha:
Eu amo o Brendan e na audição ele estava super nervoso, e até tremeu, mas ele já deu um salto extraordinário e ganhou confiança e suas apresentação são tão consistentes e simplesmente maravilhosas de ouvir. A voz dele é meio áspera em algumas nuances, mas soft e aconchegante (se é que pode dizer isso ahahah) Gentee, a história dele é muito bonita.
Nossa, eu super me arrepiei com a Ali cantando. Ela não é a minha favorita para ganhar - como devem ter percebido, eu super cheer for Brendan - mas eu preciso admitir que realmente gosto dela. Ela consegue chegar em uns agudos super crazy!
 Esse guri só tem 16 anos. Tipo, como assim e com essa voz a La Sinatra!!? Eu amo jazz e ver um garoto tão novo como ele trazer esse gênero para o show de forma mais enrustida foi muito bom. Não me canso de ouvi-lo. Fico chocada porque ele vai em notas tão graves e baixas e se mantém.

Enfim, people. A maioria das pessoas acha que alcançar notas altas toda hora é cantar bem, mas não é bem isso. Um coisa que aprendi é: se o cantor simplesmente se conectar com a letra e entregar isso para a plateia numa bel performance e soar tão puro e genuíno é o suficiente. Gostei de outras apresentações também, mas hoje escolhi essas.
XO XO

novembro 16, 2016

Tag: Complete a Frase

Tag: Complete a Frase

novembro 16, 2016

Tag: Complete a Frase


Helloo, folks... tudo numa nice?!
Hoje eu vim aqui para compartilhar com vocês uma tag que o Ricardo do Blog Lapso Literário me indicou e que eu achei no mínimo intrigante. Sério. Eu nunca tinha visto dessa de forma alguma. Ah, e eu nem sabia que tinha que colocar gifs e tals - mô trabalheira para procurar os trens.
So let’s go anyway...
Regras: Completar Todas As Frases;
Repassar Para 10 blogs;
Marcar Quem Te Indicou;
Comentar Com O Link de Suas Respostas

novembro 14, 2016

Resenha: Primeiro Amor - James Patterson

Resenha: Primeiro Amor - James Patterson

novembro 14, 2016

Resenha: Primeiro Amor - James Patterson

Créditos da Imagem: New Romantic
   Helloo, people!! Esse é mais um livro de uma antiga resenha que tinha feito. So let’s do this.
Não vou falar sobre a estória como normalmente porque a sinopse tá aí em cima.
  Comecei a ler este livro sem nem ao menos ter lido a sinopse. A capa não me interessou, muito menos o título clichê, mas eu vi que um amigo do skoob estava lendo e decidi ler também, estava cheia dos últimos livros ruins que tinha lido, então precisava de novos ares.
Posso afirmar que o início do livro é bem promissor e de cara gostei do Robinson apesar do nome horrendo.
Título: Primeiro Amor | Autor: James Patterson | Ano: 2014
Páginas: 240 | Editora: Novo Conceito | Lido em: Março de 2015 | Skoob
Primeiro amor - Axi Moore é uma garota certinha, estudiosa, bem comportada e boa filha. Mas o que ela mais quer é fugir de tudo isso e deixar para trás as lembranças tristes de um lar despedaçado. A única pessoa em quem ela pode confiar é seu melhor amigo, Robinson. Ele é também o grande amor de sua vida, só que ainda não sabe disso. Quando Axi convida Robinson para fazer uma viagem pelo país, está quebrando as regras pela primeira vez. Uma jornada que parecia prometer apenas diversão e cumplicidade aos poucos transforma a vida dos dois jovens para sempre. De aventureiros, eles se tornam fugitivos. De amigos, se tornam namorados. Cada um deles, em silêncio, sabe que sua primeira viagem pode ser também a última, e Axi precisa aceitar que de certas coisas, como do destino, não há como fugir. Comovente e baseado na própria vida do autor, este livro mostra que, por mais puro e inocente que seja, o primeiro amor pode mudar o resto de nossas vidas.

    Fiquei abismada com as coisas perigosas e imprudentes que Axi se propôs a fazer, no início achei que daria tudo errado, eles estavam sendo bastante reckless, confesso que fiquei temerosa, pois não queria que eles fossem presos e tal, mas eles se tornaram invencíveis para mim e adorei. Mesmo com todas as loucuras que os dois adolescentes amigos estavam fazendo não parecia que eles fizeram algo anormal e escabroso, impossível de um adolescente fazer, para mim pareceu bem real e corriqueiro.
Axi e Robinson eram bem divertidos e tive uma grande surpresa com a história dos dois no meio do livro. No início parece mais um livro adolescente de zoação e tudo o mais, porém lá para o meio da estória encontramos uma drama forte e uma profundidade maior dos sentimentos dos dois amigos.
   Todas as sensações do livro foram palpáveis e isso tornou as situações que os dois amigos passavam um pouco mais doloridas para mim e reais. Surpresas agradáveis tomaram conta das páginas e senti verdade no romance de Rob e Axi e era esse o ponto chave de tudo. Afinal, o primeiro amor ás vezes é muito bonito!
"O que será que não podíamos fazer quando estávamos juntos?"
- Axi - Robinson começou, com a voz mais suave - Se esta viagem for um erro, será o melhor erro de nossas vidas.
"Eu estava amando completamente, estonteantemente, empolgadamente, cada segundo.
Naqueles breves instantes, abandonei minha reputação de menina certinha de cidade pequena, como se fosse um suéter velho e feio, e a queimei nas chamas da insígnia da Harley. Éramos fugitivos. Criminosos. Eu e Robinson. Robinson e eu."
"A melhor coisa do mundo é saber pertencer a outra pessoa. Do modo como Robinson e eu pertencemos um ao outro. Nos agarramos tão firmemente um ao outro quanto pudemos, por quanto tempo pudemos. Não foi suficiente."
Bem, às vezes eu leio um clichê folks e desse eu realmente gostei e me emocionei. É um retrato singelo e bonito do primeiro amor.
Por hoje é só.
XO XO

novembro 12, 2016

Resenha: Para Todos Garotos que Já Amei - Jenny Han

Resenha: Para Todos Garotos que Já Amei - Jenny Han

novembro 12, 2016

Resenha: Para Todos Garotos que Já Amei - Jenny Han

   Hello, folks. Como vocês devem ter percebido não fiz muitas resenhas de livros nos últimos dias, e o motivo é porque eu demoro bastante para colocar tudo que pensei durante a leitura no papel. Então eu tenho umas resenhas antigas no word e decidi postá-las aqui.
    Quando vi um dos lançamentos da Intrínseca e vi que era Jenny Han, logo descartei a ideia de lê-lo porque já li outros livros da e a experiência não foi cool at all.

Título: Para Todos os Garotos que Já Amei | Autor: Jenny Han | Ano: 2015
Páginas: 320 | Editora: Intrínseca | Skoob 
Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.
    Não sei  se devo ou devia ficar em dúvida em ler um livro diferente de um autor que não te convenceu em outros porque eu simplesmente tinha odiado Hush Hush, mas gostei de Gelo Negro. Por isso, por saber que em outrasobras o autor pode te conquistar eu decidi arriscar com esse e dar uma chance. Até fiquei extremamente empolgada. Sério mesmo. Deixei as criticas de lado e decidi ler e apreciar.
Tentei MESMO, mas não curti de forma alguma. Mas vamos ao que interessa.
      Lara Jean é uma garota parcialmente coreana, amiga de suas irmãs, ela adora ficar em casa com a família e tem um hábito de escrever cartas de despidas para todos os garotos que se apaixonou. De forma inesperada as suas cartas acabaram sendo enviadas para todos os garotos e tudo na vida de Lara Jean fica complicado. Ela era apaixonada pelo namorado de sua irmã, Josh. Para evitar ter de encará-lo e esquecer a humilhação,( além de mesmo depois que Margot terminou tudo com ele e foi embora para estudar na Escócia, Lara não quer trair a irmã), ela vai fingir namorar Peter, uma de suas paixonites quando criança para não ter de encarar Josh. Tudo se complica, pois os dois percebem o quanto estão gostando um do outro. 
— Vamos fazer isso por um tempinho.
— Fazer o quê?
— Deixar as pessoas pensarem que somos um casal.
Bem, eu achei a Lara Jean um pouco egoísta  em infantil. O romance com Peter me pareceu ruim e não conseugi me apegar a eles ou sentir empatia. A única personagem na obra que gostei mesmo foi a Kitty. Outra coisa sobre o livro é que eu fiquei esperando, sério mesmo, queria ver a carta que ela tinha escrito para o Josh, mas a Jenny não colocou e não entendi o ponto e nem o sentido se ela foi mostrando de todos os outros crushs da Lara.
O único ponto positivo que achei nessa estória foi a Lara escrever cartas com o intento de dar um ponto final em suas paixões. Fora isso eu não curti a obra em toda sua monotonia e nem os personagens inseridos.
Acredito que ao público para qual o livro é dirigido é uma boa, mas eu não consegui curtir de forma alguma a obra.
Bem, é isso, pessoas.
XO XO

novembro 10, 2016

Clássicos #1: William Shakespeare

Clássicos #1: William Shakespeare

novembro 10, 2016

Clássicos #1: William Shakespeare

Helloo, everybody... Tudo numa nice?!
Hoje eu vim trazer para vocês um post/comentário diferente. E o motivo é porque vou compartilhar a minha experiência de leitura com vocês e incentivá-los a entrar na vibe de clássicos como eu. Nunca fui muito de ler paradidáticos na escola, pelo motivo de que eu tinha problemas para me concentrar e por isso não lia muito. Ainda assim mainha comprava os livros e ficava entre as bagunças do meu quarto. E um deles que desenterrei esses dias foi Hamlet.
Acredito nunca ter lido a obra antes. Mas sempre ficou ali. Eu tenho livros do Machado, Lima Barreto, Alencar, Dickens, Zola, Fowles e outros clássicos estrangeiros também aqui. Quando entrei na faculdade, felizmente eu já estava no ramo da leitura e li Cem Anos de Solidão – um livro de realismo fantástico que sinceramente não gostei. E Germinal do Zola – uma obra que se enquadra no real naturalismo e que eu realmente curti.
    Mas acho que nesses últimos meses estou numa super ressaca e então decidi ler uns clássicos. Comecei por Hamlet e percebi que era isso que eu deveria fazer, ler os clássicos por um tempo. Não tenho me arrependido. Nas aulas que tive de Introdução à Literatura na universidade eu estava me sentindo meio voadora  porque não tinha conferido muitos clássicos e não tinha como opinar como alguns outros alunos. Esse era o problema de não ler muitos clássicos e não ler praticamente nada durante o ensino médio e fundamental.
  Porém nesses últimos dias eu li: Augusto dos Anjos, Bram Stoker, Edgar Poe, Mariana Alcoforado, Castro Alves, Bernardo Guimarães, Fernando Pessoa, Shakespeare e Camilo Pessanha.
   Eu altamente recomendo esses autores, estou procurando muitos outros e tenho mais obras destes mesmos na minha lista para esse fim de ano. Enfim, pessoas, eu vou falar um pouco da minha experiência ao ler Shakespeare aqui com vocês.

novembro 08, 2016

Resenha: Uma Loucura Discreta - Mindy McGinnis

Resenha: Uma Loucura Discreta - Mindy McGinnis

novembro 08, 2016

Resenha: Uma Loucura Discreta - Mindy McGinnis

Confesso que há muito tempo estava babando por essa capa, e seu jeito sombrio foi o que me fez decidir ler o livro. Até porque era outubro e eu estava decidida a ler algo mais sombrio que combinasse com o mês. Mas so that's it folks. Vamos conhecer um pouco dessa estória e minhas impressões sobre ela.
Título: Uma Loucura Discreta | Autor: Mindy McGinnis | Ano: 2016
Páginas: 388 | Editora: Plataforma21 | Lido em: Outubro de 2016
Boston, 1890. Asilo Psiquiátrico Wayburne.
Em Uma Loucura Discreta, Mindy McGinnis explora com maestria narrativa a tênue linha entre sanidade e loucura, revelando o lado obscuro que existe em todos nós.

– Ele é o mais são de todos nós.
– E por quê?
– Porque ele reconhece que é insano.
  Grace foi forçada a residir num manicômio por guardar inúmeros segredos sujos de sua família - e que pode prejudicar a vida política e social do pai através das garras mordazes de um escândalo. Ela lembra do primeiro dia que chegou no asilo e a maneira como foi tratada pelos cuidadores. Brutal. Terrível. Desumano. Em meio a loucura que vive e por causa do que precisa esconder, Grace toma a decisão de manter-se em silêncio e jamais usar sua voz. No manicômio ninguém nunca a ouviu, a não ser ela mesma, dentro de sua mente.
    Após meses mantendo a compostura diante dos residentes, Grace Mae tem uma crise, um acesso de fúria violento que faz com que sua voz volte e todas as palavras que vinha reprimindo escapam de seus lábios. Grace então é confinada em um porão escuro. E lá ela conhece o médico que faz lobotomia, Dr. Thornhollow, um estudioso de psicologia criminal.
- Eu vejo o sangue e penso na pessoa que o está vertendo, ao passo que a sua mente está focada somente em quem o derramou. Meus pensamentos se concentram nas pessoas, e os seus, no quebra-cabeça.
- E é exatamente por isso que eu preciso de você.
    Então esse médico faz uma proposta: Grace tem um olhar aguçado, é muito inteligente e ele encontra a solução para que ela o auxilie. Eles escapam da instituição em busca de um nova vida em Ohio onde podem solucionar crimes sem que possam reconhecê-la. Mas será que todo o risco será compensado? Será que ninguém os encontrará?
   Ok, ok. Eu realmente não esperava que o livro tomasse esse rumo. Eu sei, tem na sinopse, mas eu realmente acreditava que Grace Mae teria que lutar com seus demônios de loucura num asilo e tudo o mais – tipo, daquela forma que acontece no filme A Troca que a Jolie é levada ao manicômio sem justa causa e tem que lidar com loucos e sr trancafiada na solitária e coisa e tal. É interessante que nesse livro é mostrado que as mulheres, por tudo que faziam que soava estranho e incongruente a sociedade, eram levadas a viver num asilo. Por histeria, por falar só, por engravidar sem se casar e tantas outros casos apresentados.
   Achei isso bastante cruel e triste, apesar de ter sido uma realidade. Saber que ter um comportamento distinto levava pessoas – mulheres na maioria – a viver num manicômio injustamente é revoltante e melancólico.
Todos eles tinham seus terrores, mas pelo menos as aranhas que viviam nas veias da garota nova eram imaginárias. Grace aprendera havia muito tempo que os verdadeiros terrores deste mundo eram as outras pessoas.
    A estória para mim tem mais uma pegada forense policial do que de terror ou coisa parecida. A capa totalmente justifica a protagonista, mas quem estiver esperando aquele terror dos filmes que tratam de asilo e essas coisas irá se decepcionar. Apesar de eu ter dito que a estória fluiu para um caminho que eu não esperava, foi bom e realmente satisfatório. Tem uma carga de tensão interessante e durante boa parte da leitura você se pergunta quem são os loucos e quem são os sãos e se realmente há esse tipo de coisa. Você fica com medo dos atos de algumas personagens, se perguntando se é certo ou errado, mesmo que em partes "seja justificado".
    Grace tem uma personalidade forte e apesar de desestruturada às vezes, mantém uma linha congruente em seus atos. Ela sofreu bastante na vida e tudo que passou fê-la ficar mais atenta as pessoas para não cair em suas ciladas e loucuras.
   Thornhollow é o médico centrado que estuda o comportamento humano e apoia Grace em algumas circunstâncias e está sempre disposto a conduzi-la a desvendar até o fundo de um crime. Ele é prestativo e um bom amigo. Há muitos outros personagens interessantes na narrativa que tem igual relevância, mas que não mencionarei aqui para não estragar a surpresa.
Você aprendeu que a beleza pode lhe ser desfavorável, e sua constituição física é tão delicada que você nunca será capaz de defender-se. Seu cérebro é sua força; sua rapidez de raciocínio é a única coisa que pode libertá-la da execrável vida dos idiotas.
Estamos aqui porque somos as pessoas mais sãs desta instituição, então eles nos meteram aqui embaixo para servimos de pilar, dando sustentação para os devaneios de suas próprias mentes. Eles nos chamam de insanos, depois alimentam suas próprias insanidades em nossa carne, pois por hora somos menos que humanos. Heedson e Croomes são típicos exemplos da maioria do mundo, amor. Eles empurram sua discreta loucura em nós, seu poder, sua dor, e nós nos apegamos às nossas verdades aqui na escuridão.
   Esse é um thriller dark que faz o leitor refletir em muitas passagens. Como o mal nasce? O comportamento psicótico é adquirido ou é hereditário? Quem são os loucos de verdade?
Recomendo a leitura.
Nota: 3,5 / 5

novembro 06, 2016

6 ON 6: Novembro Azul

6 ON 6: Novembro Azul

novembro 06, 2016

6 ON 6: Novembro Azul

Helloo, folks... Tudo de boas?!
Nesse mês a gente providenciou o tema do projeto antecipadamente e vou conseguir postar no dia de correto! Raise your hands everybody!! *-* Anyways, o tema desse mês é o novembro azul. Eu gosto de azul - às vezes. Tipo, não é uma cor que morro de amores, mas eu gosto de olhar para o céu. A minha cor favorita é preto e provavelmente eu tenho mais coisas nesse tom. Ainda assim consegui encontrar uns trecos em azul.
So let's do it!

novembro 04, 2016

Só Comentários... #5

Só Comentários... #5

novembro 04, 2016

Só Comentários... #5

Helloo, folks... tudo numa nice?!
Hoje eu vim trazer uma coluna de volta. Há algum tempo não venho comentado sobre os livros que li por preguiça alheia e desorganização. Mas como eu não vou fazer resenhas da maioria dos livros que li no mês passado, vim comentar alguns. So let’s do this.

novembro 02, 2016

Resumo Literário do Mês de Outubro

Resumo Literário do Mês de Outubro

novembro 02, 2016

Resumo Literário do Mês de Outubro

  Helloo, folks. Novembro chegou e com o mês o balanço literário do mês também.
Eu li mais que o mês passado, mas não considero que foi tanto assim. Depois de ler os livros da caveirinha e Hamlet - que eu adorei com todas as forças - senti que preciso entrar numa vibe quero ler clássicos e é isso que vou fazer nesse mês. Vou ler mais livros num estilo diferente do que estou acostumada. Talvez seja a influência das aulas de fundamento da literatura portuguesa. Enfim, vejamos o que eu li. E eu adorei que o skoob mudou a forma de avaliação no aplicativo, assim fica mais legal para dar as estrelinhas!! *-*

Bem, por hoje é só, people!
XO XO
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