Helloo, folks.. tudo numa nice?!
Today eu vim trazer conversar com vocês sobre alguns projetos que
comecei esse ano e vou publicar e outros
que não terminei e a minha vida de escritora.
Quem acompanha o meu face já deve estar sabendo que 2016 foi um
ano meio crítico para mim. Desde que comecei e entrei no mundo dos livros e
da escrita em 2013 sempre agi e escrevi – não por querer, simplesmente acontecia
– como uma máquina. Sério. Vocês precisam ver e ouvir como eu digito super
rápido - minhas irmãs e minha mãe e toda
pessoa que me vê escrevendo fica agoniada. E isso se dá porque eu tento
acompanhar os pensamentos e as cenas que surgem na minha mente.
Em 2013 eu
escrevi 3 livros apenas. Trabelhei quase cinco meses em EFEITO DOMINÓ o meu
primeiro livro e depois comecei a trabalhar numa nova estória, uma distopia que
se passa no Brasil e logo em seguida, comecei a trabalhar em um livro histórico
que também se passa no Brasil, mas na década de 20 porque eu adoro História.
Então, no meu primeiro ano de escrita eu escrevi pouco e corrigi
algumas vezes os meus textos. Foi a minha primeira experiência e eu estava apenas
aprendendo. Em 2014, porém eu deslanchei. Acho que escrevi uns dez livros. Sério,
gente. Eu estava tão sem controle que cheguei a escrever um livro em 24 horas. Esse
livro é pequeno tem 188 páginas e é um romance em primeira pessoa, portanto é
mais rápido de escrever - e sempre uso isso como justificativa. A questão é que eu estava ficando muito tempo em casa,
fechada no meu mundo, e nesse tempo até enfrentei umas crises emocionais depois que minha avó
morreu... Bem, em consequência escrevi um livro EXTREMAMENTE triste. Essa obra
se chama As Canções Secretas de Gris Dahlia – acho que esse é um livro triste porque explorei e joguei
toda a minha instabilidade emocional nas páginas do livro.
Quem ainda não sabe, também sou compositora e a música começou primeiro na minha vida. Sempre escrevi, toquei e cantei as minhas canções. Talvez eu poste aqui uma ou outra. Ou seja, nesse livro triste, eu mesma escrevi as canções segundo as minhas emoções do momento e ouvia músicas tão deprês quanto.
Num dado momento de 2014 eu fui escrever uma estória de terror
porque me deu vontade visto que eu escrevo estórias e não gêneros e gosto de
explorar os universos que se mostram na minha mente e onde podem me levar, e eu
decidi que porque estava muito reclusa, escrevendo demais e sem controle,
decidi escrever esse livro ainda assim e demorar o tempo que fosse preciso. Acredito que se
eu não tivesse tomado essa decisão, eu teria sido mais rápida, demorei cerca de
um mês para terminar Os Segredos de Afternoon Fall. Eu estava tentando a todo momento ser comedida; e haiva dias que eu não escrevia nada e pensava - vou dar uma pausa hoje porque preciso sair da minha toca. Por escrever tanto meu
amigo até considerou que eu tinha hipergrafia ahaha, mas eu descartei a
hipótese. *-*
E eu estou dizendo isso tupo porque em 2015 não foi bem assim. As coisas foram completamente o oposto. Escrevi
poucas obras, como por exemplo, Histórias em Retalhos, mas me foquei mais em
revisar todas as estórias que eu tinha escrito até ali, comecei alguns
projetos, com certeza, mas me foquei na revisão minuciosa de A Estranha Mente
de Seth porque seria meu primeiro livro físico e eu sou super paranoica e perfeccionista,
mesmo já tendo enviado para um revisor. Enfim, em 2015 eu perdi o meu ritmo de
escrita e escrevi muito pouco – acho que só dois livros completos e pequenos – em comparação a 2014 - que fioquei vagal for life em casa porque não passei na federal e tive que estudar para o ENEM de novo.
Falando assim parece uma jornada de muitos anos, né não? Mas para
mim é como se fosse.
Além disso passei por algo muito pior: bloqueio de escrita.
Não bloqueio criativo porque ideias para novos livros e cenas e tudo o mais eu tinha
aos montes e toda hora - até sonhando. Aconteceu que eu estava começando as estórias e num
dado momento, quando chegava na metade ou coisa parecida as palavras me
faltavam. E eu retornava para ler e era como se eu sentisse que não estivesse fazendo
direito – apesar de eu ter certeza que estava fazendo certo. Eu lia capítulos
anteriores e achava que faltava alguma coisa e as palavras não me agravam e eu
comecei a deixar de escanteio por um tempo, para refrescar a mente e logo retornar
para a obra. De alguma forma eu precisava me afastar um pouco da estória para espairecer.
O problema é que não dá para brincar com a minha mente porque ela
não para. Então quando vinha o bloqueio para uma estória vinha imagens de outras estórias e eu começava
a planejar e a escrever e depois de um tempo o bloqueio retornava para essa
nova estória e tudo se tornou um ciclo vicioso terrível.
Essa é a lista dos livros que eu comecei, mas ainda não terminei:
Perdidos em Wies - Fantasia (2015)
A Escolha de Mausi – uma das minhas estórias favoritas porque é
uma tragédia (2015)
A Garota dos Cabelos Selvagens - Roamnce Histórico (2015)
As Memórias de Lana - Infantil (2014)
Broken - Os Retalhos de Jane e Ezra - Jovem Adulto (2015)
The Hollow House of the Village - Terror (2014)
Paper Heart - Jovem Adulto (2016)
As Crônicas das Irmãs Albuquerque - Infanto-juvenil (2014)
Era Uma Vez - O Rei sem Sombra (2016)
Estrada de Inverno - Jovem Adulto (2015)
Nômade - Pós Apocalíptico (2016)
Reino Escondido – A Porta Secreta e as Três Chaves - Fantasia Infantil (2016)
Self Destruction - Jovem Aduto (2016)
Sobreviventes - Distopia (2015)
Viram com o que eu tenho que lidar todo o dia? Com a minha mente
confusa e ininterrupta.
Para vocês terem uma ideia, comecei Flor de Cerejeira em dezembro
de 2015 e estava empolgada com a estória; tinha escrito quase a metade até as festas
de natal e depois disso, das viagens, eu parei de escrever, mas quando retomei - na verdade tentei - não
estava mais conseguindo. Foi um trabalho árduo e terrível conseguir terminar a estória. Sou muito exigente comigo mesma e estava me perdendo nisso tudo, na minha improdutividade. Em alguns
momentos eu chorava porque queria parar de ter novas ideias para conseguir
terminar as outras e não conseguia. Foram meses sufcantes que eu passei. E foi enfim em maio ou no final de abril
que eu consegui terminar Flor de Cerejeira.
De lá para cá eu comecei a trabalhar em Nômade em março – um pós
apocalíptio que eu adoro, mas não terminei ainda – Self Destruction, Era uma
Vez, Perdidos em Wies e A Escolha de Mausi. Não terminei nenhum desses ainda,
mas estou tentando.
A grande notícia é que eu em setembro e novembro desse ano consegui escrever
dois livros de fantasia e TERMINÁ-LOS. Sim, eu os terminei.
Tormenta e Alvorecer - de mitologia e folclore árabe - e Coroa de Ferro e Trono de Espinhos - meio que uma releitura de A Bela e a Fera, Aquiles e Édipo Rei.
Mas como esse post já está enorme, vou conversar com vocês sobre essas
estórias num próximo post de semanário, pessoas. Por hoje é só!
Eu simplesmente senti vontade compartilhar isso com vocês. Os meus delírios, angústias e dilemas.
Bem, esse é o poema que eu fiz quando minha avó morreu e coloquei no livro Histórias em Retalhos. Não é como os da escola que a gente precisa interpretar. Esse está bem explícito e conta toda uma estória. É um poema narrativo. Espero que
gostem.
- A MORTE NÃO FAZ EXIGÊNCIAS -
Sou eu aqui de
novo
perdido em
meus pensamentos loucos,
no meu recôndito
me dissolvo
em saudade e
angústia.
Me desfaleço em
pedaços
ergo o estandarte
de luto,
pois minha mente
não tem se poupado
e só tenho chorado
amargos murmúrios.
Oh, minha querida
Genésia
como tenho ansiado
pela amnésia!
Perdoe-me, mas a dor
que me cerca
tem me feito
morrer
em detrimento de
te perder.
Como seria mais
fácil esquecer,
mas o sofrimento
me faz escrever as minhas queixas plangentes
sobre o seu riso
contente quando era vivente
o brilho do seu
ser.
A sua luta, o seu
corpo velado, o cenho pálido
e os olhos que se
fecharam pelo árduo e sufocante trabalho
naquela madrugada
de sábado.
Oh, que triste dia
aquele que descobristes
que eras uma
hospedeira e por tantos meses viveu a beira
e a mercê da
sorte, entre a vida e a morte!
Compelida pelo
desígnio do suplício,
por um tumor
maligno e só agora vejo que a morte te engoliu.
Sem exigências!
XO XO